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Campo Grande

Com nova reunião marcada, ACP diz que "torce para acordo" entre professores da Reme e Prefeitura

Presidente do sindicato destacou que categoria está praticamente impossibilitada de adiar acordo

5 MAI 2023 • POR Alison Silva • 15h50
Gilvano Bronzoni, presidente da ACP   Foto: Gerson Oliveira

Após nova reunião, outra vez sem acordo entre o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP-MS) e a Prefeitura de Campo Grande acerca do reajuste salarial aos profissionais da Rede Municipal de Educação (Reme), o presidente da categoria, Gilvano Bronzoni, destacou ao Correio do Estado que “torce” por um desfecho já no próximo dia 15, data da próxima reunião entre as partes.

Entre as reivindicações desta quinta-feira (4), sem a presença da prefeita Adriane Lopes (Patriota), a categoria pontuou que espera uma devolutiva do Executivo sobre um percentual de reajuste a ser aplicado ainda neste ano, e que a administração estabeleça uma data-limite para quitar os pagamentos referentes à Lei  n. 6.796, de 25 de março de 2022, que dispõe sobre a integralização do valor do piso nacional do magistério por 20 horas em Campo Grande, já assinada pelo então prefeito Marquinhos Trad e publicada em edição do Diário Oficial da época.

“A previsão contida no artigo 4º da Lei n. 5.060/2012, de que o valor do vencimento do nível 1, classe A, carga horária de 20 horas semanais do magistério municipal, corresponderá ao valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público,(...) atendendo aos artigos 16 e 17 da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000”, destaca a lei.

Dentro dos ajustes previstos, a administração já havia destacado que em abril do ano passado, o vencimento base seria equivalente a 57,84% do valor piso nacional, atualmente em R$ 4.420 mil. Em novembro passado, o vencimento base de Campo Grande seria equivalente a 63,85% do piso do país.

Cabe destacar que a repactuação foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no dia 16 de janeiro, o reajuste do piso salarial dos professores e professoras foi de 14,95% e o valor passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

Dentre as progressões previstas na lei assinada pelo ex-prefeito Marcos Trad, o pagamento integral do piso salarial deveria ser equiparado em outubro de 2024. Apesar das colocações, e reajustes já postos em lei, a categoria nada progrediu financeiramente. “Esperamos algo de concreto, esta é uma luta que se arrasta há muito tempo e é muito conveniente para a administração sempre marcar novos encontros e de certo modo ‘empurrar a situação com a barriga”, finalizou. 

No último dia 25, os professores da Reme aderiram ao movimento nacional de paralisação em defesa do piso de 20h, período em que as atividades foram paralisadas ao longo do dia.

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