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Como em 2017, imprudência pode ter motivado acidente nesta madrugada, em Campo Grande Reincidente, médico foi condenado por homicídio culposo em 2021, após provocar morte de advogada 8 JUN 2023 • POR Evelyn Thamaris • 15h15
João Pedro da Silva Miranda Jorge, em 2017, quando se envolveu no acidente que vitimou a advogada Carolina Albuquerque   Reprodução/ Correio do Estado

O Médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, voltou a se envolver em um acidente de trânsito. Três anos após matar a advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, desta vez, o profissional da saúde acabou preso por dirigir embriagado após atingir um veículo, na madrugada desta quinta-feira (8).

O acidente que aconteceu no cruzamento das ruas Doutor Paulo Machado e Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no bairro Santa Fé, em Campo Grande, envolveu novamente uma mulher, de identidade ainda não revelada e imprudência no trânsilto.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, a motorista dirigia um Toyota Corolla, na cor preta quando foi atingido por João Pedro, que dirigia uma caminhonete Volkswagen Amarok, de cor prata.

Ainda conforme detalhes do registro policial, o motorista trafegava em sua caminhonete, na Rua Doutor Paulo Coelho Machado, quando atingiu a lateral do Corola, em um trecho com sinalização semafórica nos altos da Avenida Afonso Pena.

O boletim também revela, que na ocasião, o médico condizia seu carro com a Carteira Nacional de Habilitação(CNH) vencida, demostrando sinais de embriaguez, como odor etílico e olhos avermelhados.

A caminhonete foi guinchada para o pátio do Detran, e a condutora do Corolla envolvido na colisão, precisou ser atendida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com possível fratura na região do quadril.

Reincidente

Conforme publicado pelo Correio do Estado no mês de novembro de 2017, na época com 23 anos, o estudante de medicina, João Pedro da Silva Miranda Jorge, colidiu com o carro da Bacharel em Direito, Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos. No veículo também estava o filho dela, de 3 anos.

Fato por coincidência também aconteceu na Avenida Afonso Pena, próximo ao Shopping Campo Grande. Contudo, na madrugada de 2 de novembro, conforme divulgado pelo Batalhão de Trânsito de Polícia Militar, a caminhonete Nissan Frontier conduzida por João Pedro trafegava em alta velocidade na avenida.

A batida fatal, terminou com a morte da jovem no local, que de acordo com investigações, teria furado o sinal vermelho, ao cruzar o canteiro da Avenida Afonso Pena, também na Avenida Paulo Coelho Machado. Logo depois, a caminhonete de João Pedro, que vinha em alta velocidade, atingiu o veículo da moça e o arrastou por vários metros.

O então universitário, chegou a ser preso pelo ocorrido, porém, foi liberta do após pagar fiança de R$50 mil.

Também em 2017, João se envolveu em outro acidente no trânsito, envolvendo bebida novamente. Em janeiro daquele ano, ele conduzia sua caminhonete Frontier quando atingiu um Fiat Uno, na Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.

Nesta situação, o motorista também fugiu do local, deixando as vítimas, que foram posteriormente levadas para a Santa Casa, sem socorro.