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Aeronave A-29 Super Tucano da FAB decola de Campo Grande para perseguir avião suspeito

Durante a fuga, piloto fez pouso forçado no Paraná e incendiou a própria aeronave

5 JUL 2023 • POR Alanis Netto • 16h36
  Divulgação: FAB

Na última terça-feira (4), uma Aeronave A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou de Campo Grande para monitorar uma aeronave de pequeno porte, modelo PA-28, que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e plano de voo.  

Segundo nota da FAB, a aeronave foi identificada por volta das 8h (horário de Brasília), na região oeste do estado do Paraná. Devido às suspeitas, foram enviadas duas aeronaves de defesa aérea, a A-29 Super Tucano e o avião radar E-99.

Avião radar E-99 também participou da operação.

A equipe de Campo Grande é acionada quando as aeronaves suspeitas, sem autorização, estão voando nas proximidades. O protocolo determina que os pilotos entrem em contato com o piloto suspeito e solicitem identificação. Caso o suspeito não responda, a FAB dá início ao procedimento de abate, que fica sob responsabilidade de aeronaves que saem de Brasília.

Após a tentativa de contato, a aeronave foi classificada como suspeita. Na sequência, o piloto da aeronave pousou em uma pista na cidade de Tuneiras do Oeste, no Paraná.

Logo em seguida, o piloto incendiou o próprio avião, e fugiu do local antes da chegada dos agentes policiais.

Divulgação: FAB

As ações foram realizadas no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul, da FAB em coordenação com a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Paraná.

Operação Ágata Conjunta Sul

A Operação Ágata Conjunta Sul é a maior ação de combate aos crimes transfronteiriços, em 2023. No terreno, desde o dia 1º de julho, a Operação é desencadeada na região Sul do Brasil - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A ação é um trabalho interagências, coordenada pelo Ministério da Defesa, e com a atuação da Força Aérea Brasileira, da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal, da ABIN, do IBAMA, da Anvisa, do ICMBio, da ANATEL, das Secretarias de Segurança Pública/Polícias Militares/ Polícias Civis/ Corpo de Bombeiros Militares e das Secretarias de Agricultura dos Estados da Região Sul do País, bem como de outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais.

A iniciativa tem como objetivo a realização de ações preventivas e repressivas, na fronteira terrestre e marítima, contra delitos transfronteiriços e ambientais em coordenação com órgãos de segurança e de fiscalização federais e estaduais.

Colaborou: Ketlen Gomes

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