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Dólar cai para R$ 4,86 após aprovação da reforma tributária Bolsa sobe 1,25% e encosta nos 119 mil pontos 7 JUL 2023 • POR AGÊNCIA BRASIL • 17h39
  Valter Campanato/Agência Brasil

A aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e a divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano trouxeram otimismo ao mercado financeiro. O dólar devolveu a alta da quinta-feira (6), e a bolsa encostou nos 119 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 4,866, com recuo de R$ 0,064 (1,3%). A cotação chegou a abrir em leve alta, mas inverteu o movimento e passou a despencar ainda nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 14h30, a moeda chegou a R$ 4,85.

Com o desempenho de hoje, a divisa sobe 1,59% em julho. Em 2023, no entanto, o dólar cai 7,84%.

O mercado de ações também teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 118.898 pontos, com alta de 1,25%. O indicador operou em alta durante todo o dia. Apesar de iniciar a semana com perdas, a bolsa fechou a semana com ganho de 0,84%.

Tanto fatores internos como externos impulsionaram o mercado nesta sexta-feira. No Brasil, os investidores reagiram com otimismo em relação à aprovação da primeira fase da reforma tributária na Câmara. No exterior, dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos trouxeram alívio internacional.

Segundo dados divulgados na quinta-feira, a contratação de trabalhadores no setor privado nos Estados Unidos disparou em junho. No entanto, números apresentados nesta sexta-feira que incluem outros segmentos da economia (exceto o setor agrícola), mostraram que a abertura de vagas foi menor que o esperado.

Os números reduziram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta ainda neste ano. Juros menos altos em economias avançadas estimulam o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil.

A Agência Brasil está dando as matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.

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