Logo Correio do Estado

CRIME NO INTERIOR Ex de jogador de Sete de Quedas segue presa; mãe e padrasto da investigada têm prisões decretadas Acusações contra Noemi de Matos Oliver e Patrick Eduardo de Nascimento não forma reveladas 2 AGO 2023 • POR Ana Clara Santos • 18h08
Ex de jogador de Sete de Quedas segue presa; mãe e padrasto da investigada têm prisões decretadas   Arquivo

O juiz substituto da Vara de Sete Quedas converteu a prisão preventiva de Rubia Joyce de Oliver Luvisetto e de Danilo Alves Vieira em temporário. Ambos são suspeitos de participação na execução e ocultação do corpo  do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos. 

Além disso, a delegada responsável pela investigação, Lucélia Constantino de Oliveira, do caso também pediu a prisão de Noemi de Matos Oliver, de 40 anos, e de Patrick Eduardo do Nascimento, de 32 anos. As acusações que recaem sobre eles não foram reveladas, mas já existe um pedido de prisão preventiva. 

A prisão de Danilo Alves Vieira, também acusado de participar do crime, também foi convertida em temporária, contudo, ele segue foragido da justiça. A quarta pessoa investigada é Cleiton Torres Vobeto, que não está preso por ter colaborado na apuração dos fatos, inclusive contando detalhes do ocorrido. 

De acordo com o advogado de Rúbia, Alberi Dehn, a defesa irá entrar com um pedido de habeas corpus, já que entende que a prisão é “desnecessária”, já que, segundo ele, a acusada colaborou com as investigações policiais. 

A defesa afirma que Rúbia ajudou a Justiça inclusive identificando pessoas e lugares, além de ter se apresentado espontaneamente para prestar depoimentos à polícia. 

RELEMBRE O CASO 

O jogador desapareceu na madrugada do dia 25 de junho e o caso foi registrado pela mãe, Eliana Skulny no dia seguinte, segunda-feira (26). 

Uma semana depois das buscas começarem, a polícia encontrou com parte do corpo de Hugo, no dia 02 de julho, no Rio Iguatemi, localizado em Sete Quedas, cidades onde o crime ocorreu. 

Os restos mortais foram descobertos durante uma operação conjunta, que contou com a participação das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron).

A identificação do corpo foi realizada por meio de uma tatuagem presente no braço de Hugo, contendo o nome de seu pai, falecido há aproximadamente dois anos. As partes do corpo foram encaminhadas ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para identificação.

Assine o Correio do Estado