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artigo Segurança de presidenciáveis: ações devem ser tomadas para evitar tragédias como a do Equador Essa situação destaca a importância da segurança e da estabilidade durante o processo democrático 15 AGO 2023 • POR Raquel Gallinati - Delegada de polícia, diretora da Associação dos Delegalos de Polícia (Adepol) • 07h32

A trágica ocorrência em que o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio foi morto a tiros durante um ato político em Quito e sete pessoas ficaram feridas deixa mais uma marca sombria em campanhas eleitorais presidenciais.

Essa situação destaca a importância da segurança e da estabilidade durante o processo democrático, pois é um doloroso lembrete de que a violência política não tem lugar em uma sociedade democrática.

É necessário, portanto, um esforço conjunto para garantir a segurança de todos os candidatos e a integridade das eleições.

Para assegurar esse objetivo, é crucial que os órgãos responsáveis pela segurança dos presidenciáveis ajam de maneira imparcial, protegendo e preservando a segurança dessas figuras-chave, independentemente de suas afiliações políticas.

A segurança das eleições presidenciais deve ser tratada como uma questão de Estado, visando sempre a proteção e o bem-estar desses candidatos.

A independência e a imparcialidade na proteção dos presidenciáveis são essenciais para garantir a integridade do processo democrático e a segurança das pessoas que ocupam esses cargos de liderança.

A segurança deve ser estabelecida com base em critérios profissionais e técnicos, considerando ameaças reais e implementando medidas preventivas adequadas. É importante evitar decisões baseadas em considerações populistas, pois isso pode comprometer a eficácia da proteção e gerar riscos desnecessários.

Dessa forma, preservar a independência da segurança presidencial torna-se fundamental para proteger a integridade das instituições democráticas e garantir a segurança dos líderes de uma nação, devendo ser tratada com seriedade, baseada em critérios profissionais e desempenhada por policiais altamente capacitados, afastados de influências populistas ou partidárias.

Entre as várias medidas que devem ser tomadas para garantir a segurança dos presidenciáveis e dignatários, destaca-se a realização de uma análise detalhada dos possíveis riscos e ameaças enfrentados, incluindo identificação de perigos potenciais, análise de informações de inteligência e avaliação da situação local.

Além disso, é necessário disponibilizar uma equipe de segurança dedicada para acompanhar e proteger os presidenciáveis e dignatários em suas atividades, contando com agentes treinados em técnicas de segurança pessoal, escoltas motorizadas e medidas preventivas para minimizar riscos.

Utilizar sistemas de monitoramento, como câmeras de segurança e tecnologia de vigilância, é fundamental para obter informações em tempo real sobre possíveis ameaças.

É importante também contar com serviços de inteligência, visando a identificação e a antecipação de possíveis atos violentos ou perturbações.

Implementar medidas rigorosas de controle de acesso aos locais de eventos, como inspeções de segurança, identificação prévia de participantes e restrições de acesso a áreas sensíveis, é outra medida essencial a ser adotada.

Proporcionar treinamento em segurança pessoal e procedimentos de emergência para os presidenciáveis, seus assessores e equipe de campanha é uma medida preventiva importante. Isso inclui orientações sobre como lidar com situações de risco e agir em casos de emergência.

Além disso, estabelecer uma comunicação eficaz e cooperação com as autoridades de segurança locais e federais é essencial para obter informações atualizadas e alinhar estratégias de segurança.

Em suma, essas estratégias representam apenas algumas das muitas abordagens possíveis no campo da segurança para presidenciáveis e dignatários. A proteção adequada requer uma combinação de medidas preventivas, treinamento, planejamento e cooperação entre diferentes atores.

A segurança das eleições presidenciais não deve ser negligenciada, pois é crucial para garantir a integridade do processo democrático e a segurança dos líderes que assumirão os cargos de liderança da nação.