O Centrão alimenta uma disputa política pelo comando da Aneel: a ala governista do PL trabalha junto ao Planalto para emplacar o diretor Fernando Mosca na chefia da agência, em substituição a Sandoval Feitosa Neto (indicado por Ciro Nogueira) .
Mais: o MDB, em especial o ex-governador de Rondônia, Valdir Raupp, batalha para que o atual secretário executivo de Minas e Energia, Efraim Cruz, assuma o posto. Feitosa na gestão Bolsonaro, aproximou-se do PP e hoje integra o grupo político de Arthur Lira.
“Primeiro, quero dizer que estou aqui, então estou trabalhando. Sabemos que todos os nossos cargos são do presidente da República e ele que avalia com relação a se fica, se sai, o que faz”,
de RITA SERRANO // presidente da Caixa, respondendo sobre a possibilidade de sua saída do banco.
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Vai endurecer
A recusa de Emmanuel Macron ao convite de Lula para participar da Cúpula da Amazônia acendeu um sinal de alerta no Itamaraty. Apesar das boas relações entre eles e palavras elogiosas de Macron ao evento, o Ministério das Relações Exteriores olha não para a figura, mas para o fundo. A ausência foi interpretada como um indicativo de que Macron vai endurecer ainda mais nas negociações em torno do acordo entre Mercosul e a União Europeia. O presidente francês tem sido um crítico contumaz dos países da América Latina em relação a suas políticas ambientais. Detalhe: na Cúpula da Amazônia não se resolveu nada.
Na frente
Lula quer se reunir com presidentes de países membros do Mercosul até o final de outubro. Seria um movimento do presidente brasileiro, com apoio da Argentina e Paraguai, com objetivo de se antecipar à viagem do presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, a Pequim, programada para novembro. Lacalle Pou insiste na negociação de um acordo bilateral com a China em detrimento de um tratado com o Mercosul e o país asiático. Na mesa, a garantia que o Brasil não fará mais reduções unilaterais de tarifas de importação de produtos fora do bloco econômico.
Quem mandou
O terceiro advogado contratado para cuidar da defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, está defendendo uma tese de que ele não pode ser responsabilizado por nada no episódio do desvio e venda das joias oficiais porque “apenas cumpriu ordens” de superior militar. E nesse caso se tratava “do chefe supremo das Forças Armadas”, ou seja, Jair Bolsonaro. A mesma tese pode ser aplicada na possibilidade de Cid ter falsificado certificados de imunização contra covid-19 do ex-presidente. O novo advogado é o criminalista Cezar Bittencourt.
Estreitando
Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Fernando Haddad (Fazenda) tem discutido medidas emergenciais de apoio aos produtores de leite que atravessam forte crise. A ideia é que Lula capitalize o “pacote” de ajuda, que seria anunciado por ele próprio na Expointer , evento do agro em Esteio (RS). Uma das propostas é a criação de uma linha de crédito especial do BNDES, similar aos R$ 2 bilhões que o banco liberará para financiar o setor de proteína animal. Seria gesto importante de aproximação com o agronegócios.
Troca de comando
O presidente da Anatel, Rodrigo Balgorri, está na mira do governo: há uma movimentação do Planalto pela escolha de um novo nome para comandar a agência reguladora e Cezar Alvarez é o mais cotado. Ele foi assessor de Lula no primeiro mandato e depois, secretário executivo do Ministério das Comunicações no governo Dilma. Contudo, é preciso combinar com o Centrão (Marcos Pereira, do Republicanos, é quem está de olho na cadeira). Balgorri já está lá há seis anos e o TCU diz que nenhum dirigente de agência pode ficar mais que cinco anos no órgão.
Questão de confiança
A cantora Marina Sena, que vem conquistando o público de maneira esplêndida, com pouco mais de 3 anos de carreira é considerada como um sucesso meteórico está na capa da revista digital Boa Forma. Nascida em Taiobeiras, interior de Minas Gerais, brincou que sua espontaneidade tem um pouco a ver com palavrão (adora falar).
Em entrevista Marina disse que um dos pontos que fizeram chegar até a fama é confiança que ela tem em si. Disse também que hoje se considera uma mulher bonita. “Eu me considero uma mulher bonita. Sempre fui bonita, mas acho que demorei a entender minha estética, o que é que me faz bonita. Beleza é posicionamento, é você encontrar seu estilo, encontrar seus ângulos, qual é o cabelo que tem a ver com você, qual é a maquiagem que cai bem em você, a roupa que cai bem”. Se declara preguiçosa e diz que só faz exercícios quando seu personal trainer vai na sua casa. Segredo da boa forma ela revela: “Eu acho que é dormir direito, tomar bastante água, suco, água de coco, [comer] saladas, coisa fresca. Eu sou apaixonada por coisa fresca desde criança. Sempre gostei de comer besteira, mas, em contrapartida sempre fui de comer muita salada. A briga na minha casa era porque eu comia toda a salada”.
Super blecaute vira chanchada
A primeira-dama Janja da Silva foi quem inaugurou a série de figuras do governo que culparam a privatização da Eletrobras pelo super blecaute que assolou o país, afetando a vida de 29 milhões de brasileiros. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está na lista de prováveis demissões de Lula para agradar o Centrão e Arthur Lira, chegou a dizer que o fato da Eletrobras ser privatizada gerava “instabilidade” no sistema, acentuando que a privatização “fez muito mal ao país” – e não disse qual foi a causa real do apagão. Contudo, saindo pela tangente, emendou dizendo que “não seria leviano afirmar que a causa foi a privatização”. A cena parecia extraída de uma ópera bufa ou uma chanchada dos tempos da Atlântida. No final do dia, o próprio governo informava que não havia nenhuma relação entre apagão e privatização. O ministro Alexandre Silveira ainda foi mais longe: avisou que havia convocado a Polícia Federal e a Abin para investigar o caso, enrolando uma surpreendente suspeita de sabotagem, misturando 8 de janeiro e “importância estratégica do sistema”. Enquanto isso, circulava uma teoria de conspiração segundo a qual o presidente demissionário da Eletrobras teria arquitetado, como vingança, um golpe para derrubar o sistema. Jornalistas mais lúcidos rolavam de rir quando algum ministro citava a “teoria”. Para completar, Silveira inda reclamava da falta de “sinergia” entre governo e Eletrobras (ele soube da mudança do presidente da empresa pelos jornais).
Mamãe estilosa
A menina que começou a carreira como modelo aos 3 anos depois entrou para TV, se tornando um dos fenômenos da Disney e na vida adulta foi batizada como garota problema, por diversos problemas na justiça, desde o uso de drogas até furto, Lindsay Lohan parece que agora aos 37 anos está de volta ao prumo. Mamãe de primeira viagem, de Luai, de apenas 1 mês, fruto de seu relacionamento com Bader Shammas, engenheiro, mas que atualmente é vice-presidente assistente do Credit Suisse em Dubai acaba de voltar a publicidade. Ela posa cheia de estilo para campanha que une conforto e luxo, parceira das empresas. MCM x CROCS Mega Crush Clog. A coleção dos famosos sapatos tem apenas duas versões: uma branca com acabamento prateado e outra em preta com acabamento dourado.
Quase festa
Por outro lado, o apagão substituiu quaisquer manifestações contra o primeiro aumento de preços dos combustíveis do governo Lula (promovido pela Petrobras) de 16,3% na gasolina (voltou aos patamares do governo Bolsonaro) e de 25,8% no diesel. Nem os caminhoneiros reclamaram. A Petrobras é controlada pelo governo e nenhum petista considerado importante foi as redes para protestar contra a majoração e mesmo Lula fez “cara de paisagem”. O lado pior: aumento no preço dos combustíveis continuarão desafiando a falação do presidente e tendo impacto na inflação. E a Eletrobras continuará empurrando o blecaute com a barriga.
Almanaque
A última vez que aconteceu um apagão nacional semelhante foi em 2009 e o presidente também era Lula. Edison Lobão, então ministro de Minas e Energia, atribuiu o blecaute a raios e ventos que haviam derrubado três circuitos ligados à Usina de Itaipu, em São Paulo. Em seguida, o Operador Nacional do Sistema demonstrou que houve um curto-circuito na subestação de Furnas. Na época, Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, disse que o Brasil não estava livre de blecautes, mas disse que a causa teria sido “o racionamento de 2001” na gestão FHC.
Bolsonarista raiz
Malgrado desmentido anterior, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, agora dá demonstrações de que, para valer, é quase um bolsonarista raiz. O projeto de lei que concede anistia a quem foi multado por descumprir medidas sanitárias durante a pandemia (pode ser derrubada na Câmara) parece feito de encomenda ao ex-presidente. Esta semana, contudo, Bolsonaro teria depositado em juízo (questiona as multas na justiça) R$ 813,3 mil de sua dívida de mais de R$ 1 milhão. Mais: o projeto estabelece que valores já pagos não serão ressarcidos.
Outros sinais
Quem acompanha o governo de Tarcísio de Freitas nota que ele também tem dado sinais de carinho a Jair Bolsonaro. O último deles: escalou seu assessor Diego Torres, irmão de Michelle Bolsonaro, para abordar deputados estaduais do PL e tentar pacificar a relação com aliados do ex-presidente. Outro: convidou a economistas Martha Seillier, mãe da filha do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para chefiar a agência de fomento InvestSP nos Estados Unidos. Só falta comer pão com doce de leite no café da manhã em solidariedade ao ex-chefe.
Mistura Fina
ALÉM da possibilidade de voltar para Miami para novos exames sob seu quadro crônico de suboclusão intestinal, acompanhado de seu médico Antônio Macedo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, devido ao rumo das investigações sobre a venda de presentes oficiais, agora estuda a hipótese de asilo, alegando “perseguição política”. Seus advogados não aconselham essa alternativa, mas não contavam com um importante fator: Bolsonaro tem medo de ser preso.
ÀS vésperas do anúncio da minirreforma ministerial para contemplar o PP e Republicanos, o presidente Lula é que foi acertar detalhes com Arthur Lira (PP-AL), na residência oficial do presidente da Câmara. O gesto de Lula foi considerado, por líderes partidários, um sinal de fraqueza do chefe do Poder Executivo. Normalmente, é o presidente da Câmara que se dirige à residência oficial da Presidência da República. Há quem diga que Lira, habitualmente, chamou Lula para ir à sua residência oficial para testar sua força.
EM seis meses de mandato, Lula nomeou 52 cargos em conselhos administrativos de 14 estatais. A lista conta com ministros de Estado, que já recebiam salário de R$ 41,6 mil antes de serem nomeados em empresas públicas. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Ester Dweck (Gestão) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) estão no conselho de Itaipu e cada um deles recebe R$ 34 mil a mais para participar de uma reunião a cada dois meses. A remuneração total chega a R$ 75,6 mensais.
A JUSTIÇA inocentou definitivamente o ex-ministro do TSE, Admar Gonzaga, um dos mais conhecidos advogados eleitoralistas do país, da acusação de violência doméstica. Venceu a ex-mulher na primeira instância por falta de provas e em razão de mudanças repetidas de versões, a todo momento alterando a narrativa. Venceu também no segundo grau, com a confirmação da sentença e a anotação de que a acusadora teria mentido por dinheiro.
DADOS do Censo 2022: entre 5.568 municípios brasileiros, 647 não tem populações indígenas nem quilombolas – o equivalente a 11,6% do total. O estado campeão em cidades com esse perfil é o Rio Grande do Sul (127), seguido por Minas Gerais (116) e São Paulo (72). Já 1.605 municípios reúnem indígenas e quilombolas. A maioria está concentrada na Bahia (305), depois Minas Gerais (293) e Pernambuco (111).
NO Brasil, existem 16 produtores de cerveja. No mundo, excluindo a cerveja, há 10 mil marcas de destilados que, por seu teor alcoólico, seriam capazes de transformar uma Brahma num guaraná Antarctica. Poucas empresas do setor têm feito algum esforço para alcançar uma guinada na imagem. Nos últimos 12 meses, contudo, as mídias do país, publicaram, em média, oito menções à AmBev vinculadas a alguma ação ESG. No Anuário Integridade ESG, entre as 500 maiores empresas do país, a AmBev foi a campeã.