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Emprego Comércio deve abrir mais de 2 mil vagas de trabalho temporário no final do ano A expectativa é que sejam geradas cerca de 2,2 mil oportunidades de trabalho temporário em empresas dos setores de comércio e serviços 7 NOV 2023 • POR Laura Brasil • 17h20
  Marcelo Victor / Correio do Estado

A contratação de trabalho para o final do ano será melhor que a do ano passado, indica a pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Conforme a pesquisa, esse ano 64% dos empresários devem abrir vagas temporárias no final do ano. Sendo que a maioria deve ocorrer em dezembro, conforme o levantamento.

Comparativo

Em 2022, a associação ouviu mais de 100 empresários da Capital e dos entrevistados apenas 57% pretendiam contratar mão de obra para o final do ano. O pior registro foi em 2021, que a previsão de contratação era de 69,66% e de 2020, quando o índice foi 61,76%.

Otimismo

Para o presidente da entidade, Renato Paniago, a perspectiva de abertura de oportunidades de emprego dos empresários está melhor em 2023. 

"No ano passado, a economia sofreu reflexos da troca de governo federal e um cenário ainda de incertezas sobre as políticas que seriam adotadas. Por isso, o percentual de empresários dispostos a contratar mão-de-obra naquele período foi 7% menor", revela Renato Paniago. 

Ainda, conforme a ACICG são esperados 2,2 mil oportunidades de trabalho temporário em empresas de setores de comércios e serviço, entre os meses de outubro e dezembro. 

Contratações

De acordo com a pequisa, entre os empresários que pretendem abrir oportunidades de emprego (57%) deve abrir mais vagas este ano em comparação ao anterior.


"Esse foi mais um indicador que comprovou o otimismo da classe empresarial. Em 2022, a maioria respondeu que a previsão de contratação seria igual a de 2021. Apenas 11% dos entrevistados revelaram que estavam abrindo mais oportunidades de trabalho naquele período", disse. 

Levantamento

A pesquisa "Perspectivas de contratação de final de ano" ocorreu em outubro e contou com a participação de 102 empresários dos setores de vestuário, eletrônicos, calçados, brinquedos, perfumaria, joias, alimentos, ótica, alimentação, entre outros.
 

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