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EXPLORAÇÃO SEXUAL

Em nova fase da Operação Sentinela, jovem de 20 anos é preso por armazenar pornografia infantil

O homem foi preso em flagrante com grande quantidade de conteúdo de exploração sexual infanto-juvenil

23 NOV 2023 • POR Suelen Morales • 14h31
Se condenado, o suspeito pode receber uma pena de reclusão, de um a quatro anos, além de multa.   Arquivo/Correio do Estado

Mais uma fase da operação Sentinela foi deflagrada hoje (23), pela Polícia Civil através da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Um homem de 20 anos, foi preso em flagrante na Vila Marli, em Campo Grande, por armanezar material de abuso sexual infanto-juvenil.

Durante a fase de levantamento, o Núcleo de Inteligência Policial (NIP/Depca) identificou que o homem armazenava e compartilhava grande quantidade de material de abuso sexual infanto-juvenil. Durante a busca na residência do suspeito, foram encontrados dois aparelhos celulares e dois canivetes em sua mochila.

Após analisarem o conteúdo dos aparelhos, os investigadores constataram diversos arquivos armazenados, entre fotos e vídeos, com cenas de abuso sexual infanto-juvenil.  A Depca destaca que realiza as investigações de ações proativas em ambiente cibernético em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children – NCMEC (EUA) e a Polícia Federal.

De acordo com a delegada Anne Karine Trevizan da Depca, a Operação Sentinela está em sua nona fase. "Nosso objetivo é a investigação permanente de crimes de abuso e exploração de pornografia infanto-juvenil que ocorrem na internet, no monitorado e investigado pela Depca", reforça a delegada.

Prisão é de 1 a 4 anos

O suspeito foi preso em flagrante pelo crime previsto no artigo 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente por "adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente".

Se condenado, o suspeito pode receber uma pena de reclusão, de um a quatro anos, além de multa. 

Operação Sentinela

Nominada “Sentinela”, a operação, em caráter permanecente, é desenvolvida pela DEPCA, para a repressão da exploração sexual infanto-juvenil em âmbito Estadual, através do monitoramento constante de atividades ilícitas, em meio virtual.

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