Forças de segurança estaduais e federais celebraram o acordo de cooperação técnica da criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS).
O acordo foi celebrado e assinado na manhã desta segunda-feira (18), na Superintendência Regional de Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, localizada na rua Fernando Luiz Fernandes, número 322, Vila Sobrinho, em Campo Grande.
FICCO/MS une e integra forças de segurança estaduais e federais em Mato Grosso do Sul: Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS), Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen-MS), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Penal Federal (PPF).
As forças de segurança atuarão e trabalharão juntas contra o crime organizado e organizações/associações/facções criminosas, em combate ao tráfico de drogas e armas; furto, roubo e receptação de cargas e valores; lavagem e ocultação de bens, direitos, valores; entre outros crimes.
A melhor forma de combater o crime organizado é integrar as instituições, pois, cada força de segurança tem seu treinamento, conhecimento e expertise que pode colaborar com as investigações.
Até o momento, a FICCO/MS apreendeu duas toneladas de maconha e armas que seriam levadas para o Rio de Janeiro, em operação conjunta com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar.
Assinaram o termo de cooperação o diretor de investigação e combate ao crime organizado, Ricardo Andrade Saadi; o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira; superintendente regional da PF em MS, Agnaldo Mendonça; superintendente da PRF em MS, João Paulo Pinheiro; diretor-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel e presidente da Agepen-MS, Rodrigo Rossi.
Segundo o coordenador da FICCO em MS, Leonardo de Souza Caetano Machado, forças de segurança precisam andar juntas e em harmonia.
“Objetivo da ficco é integração que leva as forças policiais a uma eficácia no combate ao crime organizado, célere, técnico e em especial aos crimes violentos. Isso é um resultado da integração e cooperação, isso faz com que a segurança pública melhore e a sociedade fique mais sólida e a sociedade tenha uma atuação digna das forças policiais para concretizar as medidas”, disse.
De acordo com o superintendente regional da PRF em MS, João Paulo Pinheiro Bueno, polícias não fazem nada sozinhas, mas sim em conjunto.
“A segurança pública é uma construção coletiva. A PRF não faz sozinha. A PF não faz sozinha, nem Polícia Civil e nem Polícia Militar. Todos nós estamos atuando para o bem-estar da sociedade. Atuamos juntos integrados há muitos anos. Espero aqui que seja o início de uma integração forte, de uma segurança pública ainda mais forte”, disse.
“A integração das forças de segurança, entre as policias, é necessária e sempre foi. Quero parabenizar a polícia federal pela iniciativa e colocar a polícia penal federal para somar em combate ao crime organizado”, ressaltou o diretor da Penitenciária Federal de Campo Grande, Bruno Araújo Lobo.