Nos últimos cinco anos, Mato Grosso do Sul arrecadou R$ 309 milhões com a Compensação Financeira de Exploração Mineral (CFEM), devido ao aumento da extração de ferro e manganês nas cidades de Ladário e Corumbá.
Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o Estado é o sétimo maior contribuinte do Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais no Brasil.
Ainda segundo o governo, as empresas responsável pela extração de minério no Estado são MCR, Vetria, MPP e A3 Mineração.
O Coordenador de Mineração e Gás da Semadesc, Eduardo Pereira, explica que o Estado abriga reservas gigantescas e de classe mundial, de minerais essenciais como: ferro, manganês, fosfatos, calcários e dolomitos.
“A exploração desses recursos minerais tem contribuído significativamente para a economia do estado e do país. A mineração tem transformado as cidades beneficiadas, com aumento de novos empregos e gerado receitas para os municípios produtores, e contribuindo para o desenvolvimento ambiental, cultural, social e econômico, e na melhoria das infraestruturas existentes”, disse Pereira.
Além disso, o estado é rico em argilas, areias, cascalhos, filitos, folhelho, rochas ornamentais, mármores e basaltos, que são amplamente utilizados na construção civil e na indústria de cimento.
Mato Grosso do Sul tem ainda estudos e pesquisas que indicam uma concentração de titânio nos basaltos da formação Serra Geral, indícios de ouro, prata, zinco, bauxita, diamantes e outras gemas preciosas em outras áreas minerais em estudo, conforme requerimentos na Agência Nacional de Minérios (ANM) e artigos científicos.
Por fim, no Estado há um Craton, com rochas de idade de 1,0 a 1,8 bilhões de ano, sendo o Craton Rio Apa, remanescente do Craton Amazônico, com indícios que estão sendo estudados, para posterior pesquisas.
O Secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressalta que o Estado pratica a sustentabilidada na exploração mineral, como recuperação de áreas mineradas, uso eficiente de recursos e garantia de que as comunidades locais se beneficiem da mineração.
“Mato Grosso do Sul é um tesouro de recursos minerais, que precisa ser estudado, explorado e beneficiado", disse Verruck.
"Com a exploração responsável desses recursos, o estado tem o potencial de se tornar um líder na indústria mineral do Brasil, contribuindo para a transição energética, a economia e o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu.
* Com assessoria