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PROCON-MS Variação de preço entre materiais escolares passa de 400% Apontador puxa a lista da diferença dos preços e é preciso revisar os itens com os filhos, comparar preços entre as lojas e buscar o melhor custo-benefício nas quantidades 2 JAN 2024 • POR Leo Ribeiro • 13h01
pesquisa foi realizada em 10 papelarias distintas da Capital, entre os dias 18 e 29 de dezembro   Marcelo Victor/ Correio do Estado

Passadas as festas de fim de ano já começa a procura pelo material escolar das crianças, que antecede a contagem regressiva para o retorno das aulas, momento em que é preciso estar atento, já que na Capital, itens que compõe os estojos podem variar cerca de 400%. 

Quem aponta essa diferença nos preços de um mesmo item é a Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon), ligado à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul (Sead).  

Importante pontuar que essa pesquisa foi realizada em 10 papelarias distintas da Capital, entre os dias 18 e 29 de dezembro, pesquisando 17 itens e suas variações, com a maior diferença sendo de 415,63%. 

Nesse caso, trata-se de um apontador de lápis "Leo Leo" de um furo, a versão mais simples do item, que foi encontrado entre R$ 0,32 (na Zornimat) até R$ 1,65 (papelaria Franco).

Abaixo, você confere o levantamento do Procon na íntegra: 

Outra diferença gritante no preço de um único item é o lápis de escrever que, entre as nove marcas pesquisadas, indicou uma variação entre R$ 0,31 a R$ 1,59, o que representa mais de 244% de diferença. 

Secretário-executivo do Procon/MS, Antonio José Angelo Motti orienta que esses dados podem e devem servir de base para os pais na hora de comprar os materiais para os filhos. 

"Recomendamos revisar os itens com os filhos, comparar preços entre as lojas e, quando possível, comprar em quantidades que possam garantir um melhor custo-benefício", completa ele. 

Direito na compra

Ainda, o Executivo Estadual esclarece que a Lei Federal 12.866/13 exclui das listas de materiais escolares aqueles que podem ser classificados como de "uso coletivo ou para funcionamento da instituição", o que inclui grampeadores; copos, etc. 

Em caso de práticas abusivas por parte do comércio, o Procon pode ser acionado para denúncia através do telefone 151. Além disso, há um formulário no site do Procon para que a população registre sua reclamação. 

Importante frisar que o uso pedagógico de itens deve estar especificado na lista de compra, "especialmente os utilizados em aulas de artes como isopor e tintas, caso contrário podem ser considerados abusivos". 

É necessário atenção, em caso de colégios particulares, por exemplo, pois - com exceção de livros e apostilas solicitadas - é ilegal que instituições façam exigência por marcas específicas.  

Volta às aulas

Principalmente nesse período de férias, seja pelas viagens, regalias e atividades noturnas, a rotina das crianças é alterada; por isso, é preciso se atentar com o horário de sono antes da volta às aulas. 

É notório que especialistas recomendam que crianças já estejam na cama por volta de 20h, todos os dias, conforme a revista "Crescer" especializada em desenvolvimento pediátrico, já que é dormindo que acontece a liberação do hormônio do crescimento, a melatonina. 

Além disso, há dicas para uma melhor adaptação à rotina escolar: 

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