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PASSADO

Correio do Estado nasceu com a missão de servir a sociedade e se tornou referência

Jornal passou a circular em 1954 e contou com o brilhantismo do professor J. Barbosa Rodrigues para ganhar projeção

7 FEV 2024 • POR DANIEL PEDRA • 10h00
Primeira edição do Correio do Estado; chegada de Reinaldo Azambuja ao poder em 2016 e campanha para criação de MS marcam a história em capas   Montagem/Correio do Estado

Quando a primeira edição do Jornal Correio do Estado foi publicada, no dia 7 de fevereiro de 1954, tendo como manchete a chegada de técnicos encarregados pela perfuração dos poços artesianos para abastecer o Bairro Amambaí, em Campo Grande, ainda no Mato Grosso uno, havia a ambição de que a publicação atingisse todo o Estado, servindo “o povo de nossa terra, informando-o, indagando dos seus problemas, empenhando-se na sua solução, batendo-se por seus direitos e verdadeiros interesses”.

Passados 70 anos, tendo como farol o brilhantismo do professor e jornalista J. Barbosa Rodrigues, o periódico não só alcançou a ambiciosa meta, mas também se tornou referência em Mato Grosso do Sul, graças à credibilidade adquirida ao longo das últimas sete décadas.

O Correio do Estado vivenciou e registrou os momentos mais marcantes do Estado, do Brasil e do mundo, desde o golpe de 1964, que ocorreu 10 anos após a fundação do jornal, no dia 1º de abril, e a chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969, até a criação de Mato Grosso do Sul, em 11 de outubro de 1977, fruto da divisão de Mato Grosso, e o atentado terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, nos EUA, em 11 de setembro de 2001.

Nesses anos todos, o Correio do Estado também registrou o problema das enchentes na região central de Campo Grande e também na periferia da cidade, no início da década de 1990, algo que até hoje ainda continua sem solução, principalmente nos bairros.

O jornal ainda noticiou a eleição do primeiro governador do PT em Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, em 1999, e a ascensão do então prefeito de Campo Grande, o médico André Puccinelli (MDB), ao governo do Estado, em 2006, bem como a vitória de Reinaldo Azambuja (PSDB) para governar Mato Grosso do Sul em 2014.

O periódico também acompanhou as cinco conquistas do futebol brasileiro, desde a Copa de 1958, na Suécia, passando pela Copa de 1962, no Chile, pela Copa de 1970, no México, até a Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul.

No tricampeonato da seleção brasileira de futebol, o Correio do Estado trouxe a manchente “Acabou a festa: a Copa é nossa”.

A conquista foi muito celebrada pela população de Campo Grande, que na época ainda fazia parte do Mato Grosso uno.

Na retomada da democracia no Brasil, o Correio do Estado também esteve presente ao noticiar, em 15 de janeiro de 1985, que o País conheceria seu novo presidente.

Na mesma edição, o jornal revelou que o então presidente, general João Batista de Figueiredo, acompanhou pela televisão, do hospital onde estava internado, a votação do colégio eleitoral, enquanto em Campo Grande a população estava mobilizada desde as 6h.

Também coube ao Correio do Estado noticiar a morte do presidente eleito Tancredo Neves, no dia 21 de abril de 1985, trazendo como manchete o fato: “Tancredo morreu”. Ainda na mesma edição, o jornal falou sobre a 47ª Expogrande.

Na década de 1990, mais precisamente em fevereiro de 1994, o Correio do Estado trouxe a criação do Plano Real, alertando que, com a Unidade Real de Valor (URV), provocaria perdas salariais aos trabalhadores.

Nas seis primeiras décadas de existência do Correio do Estado, o jornal foi a principal fonte de informação da população de Campo Grande e das principais cidades do sul do Mato Grosso e, depois de 1977, de todo o Mato Grosso do Sul.

A verdade é que, desde a sua criação em 1954 até os dias atuais, se é importante para os leitores sul-mato-grossenses, está no Correio do Estado.

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