Identificado como Emerson de Jesus Antunes Braga, um motociclista funcionário em uma empresa de anestesiologia, morreu após colidir sua moto com um senhor de 70 anos que conduzia uma "bicicleta elétrica", na manhã desta segunda-feira (19), na Avenida Euler de Azevedo em Campo Grande.
Esse acidente aconteceu logo no início da manhã, no sentido bairro-centro - altura do condomínio Setvillage -, quando o motociclista de 35 anos chocou sua Yamaha Fazer preta contra a bicicleta elétrica.
Por esse motivo, o trânsito no mesmo sentido checou a ficar parcialmente interditado, com apenas uma mão da via liberada para os veículos trafegarem.
Esse ciclista de 70 anos que, na verdade, conduzia um ciclomotor, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, porém, com ferimentos leves. Ainda assim, sem maiores complicações ou risco de morte, foi encaminhado para unidade hospitalar.
Fatalidade
Durante 30 minutos de massagens cardíacas, os profissionais do Corpo de Bombeiros realizavam tentativas de ressuscitação, porém, o motociclista de 35 anos não resistiu aos ferimentos.
Conforme apuração, Emerson se deslocava para o trabalho e levava consigo autorização de exames, sendo que perdeu o capacete no momento da colisão e com isso bateu a cabeça diretamente no chão.
Devido à potência do choque na batida, o corpo de Emerson de Jesus Antunes Braga ficou distante cerca de cinquenta metros de onde sua moto foi localizada, como apurou equipe do Correio do Estado no local.
Sendo o caçula de sete irmãos, segundo familiares presentes no local, Emerson não era casado, mas deixa um filho de dois anos.
Lei e prática
Importante frisar que ainda em julho de 2023 passaram a valer as regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamentam a circulação das bicicletas elétricas; ciclomotores e os chamados "equipamentos de mobilidade individual autopropelidos".
Essa medida classificou cada tipo de veículo e as devidas exigências legais para pilotagem. Diante disso é importante frisar que no caso da bicicleta elétrica em si é dispensada tanto a necessidade de registro e emplacamento quanto de habilitação específica.
Já para os ciclomotores, é necessário tanto que o condutor registre e devidamente emplaque seu veículo, quanto também ele precisa estar habilitado com a categoria "A" (para conduzir motos), ou com a chamada "ACC" (Autorização para Conduzir Ciclomotor).
O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul (BPMTran) orienta que as bicicletas elétricas (não equiparadas aos ciclomotores) podem circular em ciclovias e em ciclofaixas desde que tenham velocidade máxima de 25 km/h. Já aquelas que se equiparam aos ciclomotores devem respeitar a velocidade regulamentada para a via.