Ainda durante a semana da folia de momo, entre 09 e 13 de fevereiro, a Polícia Federal fiscalizou empresas que desempenhavam serviço de segurança privada e resultou em notificações em Corumbá e Ladário.
Conforme a PF, duas empresas que executaram esses serviços na Cidade Branca e na Pérola do Pantanal foram notificadas por infrações administrativas.
Cabe destacar que a Polícia Federal não esclareceu qual o teor dessas infrações administrativas, porém, a ação da PF teve intuito de frear atividades de segurança privada não autorizadas.
Além disso, a polícia federal busca abordar irregularidades administrativas e tratar de questões como violência contra indivíduos e violação de direitos humanos.
Vale destacar que a Lei número 7.102/83, aliada ao decreto n. 89.056/83, frisam que determinados serviços só podem ser oferecidos por empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal, o que não foi o caso.
A Polícia Federal completa ressaltando a importância desse controle executado pela PF, que mede os seguintes parâmetros:
- Antecedentes criminais
- Formação adequada
- Aptidão física
- Perícia mental e
- Preparação psicológica.
Por fim, a nota divulgada pela corporação lembra que contratar serviços clandestinos de segurança privada põe em risco a integridade física, tanto dos terceiros que estão aproveitando da festa, quanto do próprio patrimônio de seus clientes.
Folia pantaneira
Corumbá fechou seu carnaval, após 12 dias e 42 eventos locais, atraindo cerca de 15 mil turistas vindos tanto de várias regiões de Mato Grosso do Sul como de países fronteiriços vizinhos.
Dados da Prefeitura Municipal de Corumbá apontam que no município, pelo menos 100 mil foliões passaram pela avenida General Rondon ao longo dos 6 dias oficiais da festa na Cidade Branca.
Após oito anos sem título, a Escola de Samba Império do Morro venceu o carnaval de Corumbá com uma diferença de um décimo a frente da Unidos da Major Gama, que pela terceira vez amarga a vice-colocação.