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CASA DE LEIS Dr. Lívio é chamado para ocupar cadeira de Claudinho Serra Médico volta para o cargo de parlamentar após "tucano" se envolver com esquema criminoso que fraudava licitações para desviar dinheiro público em Sidrolândia 14 MAI 2024 • POR Leo Ribeiro • 09h37
Médico indicou que aguarda a publicação no Diário Oficial para assumir vaga na Câmara   Arquivo/Correio do Estado/A.R

Médico oftalmologista e ex-vereador, Lívio Viana de Oliveira Leite volta a ocupar a cadeira legislativa, deixada vaga na casa por Claudinho Serra (PSDB) colocando fim à novela com o parlamentar tucano na Casa de Leis. 

Cearense de Fortaleza, Lívio assumiu ainda em 2015 seu primeiro mandato como suplente de vereador, até se eleger novamente em 2016, atuando como parlamentar até durante o primeiro ano de pandemia da Covid-19. 

Já em 2021, quando Rosana Leite de Melo foi nomeada como secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 pelo Ministério da Saúde, Lívio ocupou seu lugar na direção do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul

Mais recente, ao Correio do Estado, o médico filiado ao União Brasil, indicou que, com a publicação no Diário Oficialm, pedirá afastamento de suas funções como servidor público. 

Atualmente servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e na Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o médico deve se afastar primeiro para só depois assumir a vaga de vereador. 

Ainda, como esclarece em nota, ele poderá assumir a cadeira no Legislativo mesmo mudando de partido, já que o prazo para a mudança aconteceu na janela partidária, sem qualquer impedimento legal. 

“Vou honrar os 2.772 votos que me foram confiados na última eleição pelo tempo que me for permitido nesse momento”, completou Dr. Lívio, que ainda é pré-candidato ao legislativo municipal nas eleições deste ano.

Novela Claudinho Serra

Após reassumir como vereador em março (tendo 3.616 votos nas eleições de 2020, que o colocou como suplente), Claudinho Serra foi preso em 03 de abril, durante a  3ª fase da Operação Tromper

Desde então, o então parlamentar e mais 21 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul por uma série de crimes, como: 

Já em 29 de abril, como bem acompanhou o Correio do Estado, um primeiro pedido de cassação do mandato de vereador foi protocolado na Câmara Municipal de Campo Grande, uma vez que Claudinho vinha sendo apontado como chefe do esquema criminoso que fraudava licitações para desviar dinheiro público em Sidrolândia. 

Internamente na Casa de Leis, esses 23 dias encarcerado, aliado ao uso de tornozeleira eletrônica, começaram a causar atritos, com reuniões de parlamentares a portas fechadas com o presidente Carlos Augusto Borges. 

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