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Santa Casa receberá investimento de R$ 1 milhão para modernizar infraestrutura e economizar energia Além de lâmpadas LED, será instalado um sistema de geração de energia solar; estimativa é de que 414,64 MWh sejam economizados por ano 28 MAI 2024 • POR Alanis Netto • 17h25
Projeto foi lançado nesta terça-feira (28).   Divulgação

Será implantado na Santa Casa de Campo Grande um projeto avaliado em R$ 1 milhão para modernizar a infraestrutura energética da instituição, fazendo, assim, com que a unidade seja mais sustentável.

O projeto faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Energisa Mato Grosso do Sul em parceria com o Governo do Estado, e será implementado nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs).

Serão substituídos projetores, luminárias e lâmpadas convencionais por opções de LED, além da instalação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaico de 169,32 kWp. Com a medida, espera-se uma economia de energia de 414,64 MWh/ano.

O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, ressaltou a contribuição do projeto para a meta do Governo, de transformar Mato Grosso do Sul em um Estado Carbono Neutro até 2030.

“Além de contribuírem para redução dos custos operacionais, as ações reforçam o compromisso da Energisa e da Santa Casa com práticas ambientalmente responsáveis. Ações estas que estão diretamente ligadas as metas da gestão do governador Eduardo Riedel para a neutralidade de carbono, para zerar a emissão de gases do efeito estufa contra o aquecimento global”, pontuou.

Parcerias com o Governo

A PGE-MS assinou em setembro de 2023 o termo de cooperação e realizou a troca de oito lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas de LED ,bem como de 59 aparelhos de ares condicionados por aparelhos modelo inverter no prédio sede da instituição. Foram investidos mais de R$ 320 mil pela Energisa.

Em abril de 2024, quando a Energisa completou 10 anos de MS, entregou em parceria com o Governo, a Flor Solar no Parque da Nações. A mini usina fotovoltaica levou quatro meses para ficar pronta e contou com investimento de R$ 600 mil pela Energisa.

A estrutura metálica com mais de 5 metros de altura, tem design e tecnologia sustentável. Ela gera até 400 kw/h, sendo responsável pela energia ao redor da escultura, que conta com quatro quiosques a céu aberto com bancos, tomadas e espaço para carregar aparelhos eletrônicos.

O Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo foi um dos primeiros prédios do Governo a aderir ao projeto. Em abril de 2018, por meio do programa recebeu 1.450 luminárias e lâmpadas led e 16 aparelhos de ar condicionado novos de grande porte. O investimento da Energisa foi de cerca de R$ 800 mil.

Em maio de 2022, a Fertel firmou convênio que permitiu a troca de lâmpadas, aparelhos de ar condicionado e iluminação da torre de alvenaria, com investimento da Energisa avaliado em R$ 350 mil.

Parcerias no MS

Antes da Santa Casa, o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) assinou em julho de 2023 um acordo com a Energisa para Eficiência Energética. A cooperação previu substituição de 320 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, troca de cinco aparelhos de ar condicionado por aparelhos modelo inverter e a instalação de uma estação fotovoltaica para fornecer energia ao Hospital Dia, com investimento de R$ 329 mil.

A parceria também contemplou em setembro de 2023 o Mercadão de Campo Grande – no aniversário de 65 anos, com instalação de novos condicionadores de ar e a implementação de um sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica. No local foram investidos pela Energisa R$ 167 mil. Na Capital, o Parque Belmar Fidalgo, a Feira Central, o Camelódromo também são locais públicos contemplados pelo projeto.

Sobre o PEE

O Programa de Eficiência Energética é regulado e fiscalizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As concessionárias de distribuição são obrigadas a destinar anualmente 0,25% da sua Receita Operacional Líquida (ROL) em projetos de eficiência energética, com o objetivo de estimular o uso racional de energia elétrica. Cada distribuidora determina em quais projetos, desenvolvidos por ela própria ou por terceiros, irá aplicar os recursos previstos no PEE.