Junho apresenta acontecimentos iluminados por uma luz especial. É conhecido e celebrado como o mês das festas juninas. Celebra vidas e folclores envolvendo alguns personagens da fé cristã. São tradições que fazem presentes muitas coreografias, além de muitas comidas típicas e costumes que foram crescendo com o passar do tempo.
Essa é a vida que recebemos de Deus
e que temos a responsabilidade de cultivar e administrar condignamente até quando for permitido desenvolvê-la. Pois ela é uma dádiva de Deus. Somente Ele poderá dispor e propor. Nós, seres humanos, somos agraciados de quantos dons necessitarmos na construção dos caminhos que forem possíveis e necessários na melhor vida.
Somos premiados. Somos privilegiados. Somos amados e sempre queridos desse Deus Criador. E não nos damos conta disso. Não valorizamos tantos dons, tantas oportunidades em sermos felizes.
Custa tão pouco conduzir, e bastaria um pouco de paciência e calma. No fim, faltaria apenas uma dose de humildade.
É sobre não ter pressa. Afinal, Deus sempre foi calmo e sereno. Falta isso a muita gente: são muitos os indivíduos que precisariam se educar para a simplicidade, para a prudência e para a calma. Está faltando em muitos corações a sensibilidade.
No lugar da rigidez, atos de delicadeza e suavidade, doçura e familiaridade.
Conforme a Bíblia Sagrada nos revela, Deus sempre trouxe ensinamentos sábios e decisivos. Na sua simplicidade,
como de costume, adverte ao grupo de fariseus e sumos sacerdotes que as necessidades humanas estão acima de qualquer norma ou lei.
Acontece que, enquanto se dirigiam a Jerusalém, em uma caminhada cansativa, sentiram fome. Era dia de sábado. Pela lei, era proibida qualquer atividade. Mas para o Mestre, a fome seria mais sagrada de satisfazer. Apanharam umas espigas, e isso foi suficiente para provocar a ira desses grupos, que passaram a repreender os seguidores do Mestre.
O Mestre, porém, não se intimidou e passou a mostrar aquilo que todos os que tiverem bom senso saberiam como agir. Em uma atitude muito sensata, simplesmente advertiu que a lei só terá valor enquanto for a favor e em defesa da vida.
A humanidade seria muito mais feliz
se nossos legisladores fossem mais humanos e menos interesseiros. As necessidades vitais são sagradas, e acima de tudo está a vida. Só isso poderá apaziguar nossas consciências. Se valorizássemos isso, o mundo seria mais humano e o humano, mais divino. Mas enquanto nosso mundo caminhar assim, a humanidade continuará
a lamentar, a chorar, a sofrer e a morrer.
Estamos em um mundo em que falta amor, respeito, dignidade, religião e obediência ao sagrado.
Nota-se que o ser humano perdeu o rumo a seguir, o objetivo a alcançar. Falta que alguém encontre coragem e ousadia e inicie uma viagem espiritual, tendo a parceria de todos quantos estejam abastecidos de sabedoria, carinho e ternura. A paciência será o ponto de partida e o carinho, a luz a iluminar esperanças. E a ternura alimentaria a força de amar e de realizar o sonho que muitos aspiram e poucos alcançam.