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Vendas financiadas de veículos aceleram em maio, mas perdem fôlego no mês No total, 577 mil unidades foram vendidas, segundo dados da B3. 17 JUN 2024 • POR Da Redação • 21h00
Vendas financiadas de veículos aceleram em maio, mas perdem fôlego no mês
Vendas financiadas de veículos aceleram em maio, mas perdem fôlego no mês   Divulgação: Agência Brasil

O mercado de veículos financiados no Brasil registrou crescimento de 15,4% em maio na comparação com o mesmo mês de 2023, impulsionado pela alta na demanda por carros, motos e pesados. No total, 577 mil unidades foram vendidas, segundo dados da B3.

Apesar do desempenho positivo em relação ao ano passado, houve um recuo de 5,6% em relação ao mês de abril. Essa queda, de acordo com especialistas, está relacionada principalmente às fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no final de maio e início de junho, afetando o varejo local e as operações do Detran.

Destaques por segmento

Carros: Aumento de 14,4% em relação a maio de 2023, mas retração de 6% no comparativo mensal.
Veículos pesados: Crescimento de 12,8% na comparação anual e queda de 5,1% em relação a abril.
Motos: Alta de 18,1% em relação a maio de 2023 e queda de 1% no comparativo mensal.

No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos já somam 2,8 milhões de unidades, um aumento de 24,4% em relação aos primeiros cinco meses de 2023. Esse desempenho representa o melhor resultado para o período desde 2011.

Impacto das chuvas no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul causaram a interrupção das operações do Detran do estado entre os dias 7 e 25 de maio. Com isso, os registros de financiamentos ficaram represados nesse período, impactando negativamente os números de maio.

Parte das operações represadas foi contabilizada nos últimos dias de maio e no início de junho, o que deve levar a uma recuperação parcial dos números no próximo mês.

Apesar da queda pontual em maio, o mercado de veículos financiados segue em trajetória de crescimento em 2024, com perspectivas positivas para os próximos meses. A retomada das operações no Rio Grande do Sul e a sazonalidade favorável devem contribuir para a sustentação da demanda.