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estiagem Incêndio volta a atingir fábrica desativada de refrigerantes Imóvel, às margens do anel viário da Capital, foi transformado em depósito de material reciclável. Local foi parcialmente destruído em novembro do ano passado 20 JUN 2024 • POR Neri Kaspary e Leo Ribeiro • 12h37
Fogo teve incício no começo da manhã e até o começo da tarde continuava fora de controle   Marcelo Victor/Correio do Estado

Pouco mais de sete meses depois de um incêndio de grandes proporções atingir a antiga fábrica de refrigerantes da Frutilla, em 8 de novembro do ano passado, o mesmo local voltou a ser alvo de um grande incêndio na manhã desta quinta-feira (20). 

O imóvel, às margens do anel viário, entre as saídas para São Paulo e Sidrolândia, é utilizado como depósito de um grande volume de material reciclável e até o começo da tarde o fogo estava fora do controle. 

Apesar de o material estar depositado às margens da rodovia, o tráfego não chegou a sofrer interdição, pois o forte vento levava a densa fumaça preta para o lado contrário ao da pista durante toda a manhã.

Mas, o vento não conseguiu evitar que as chamas atingissem parte da vegetação vizinha ao imóvel, mas a atuação dos bombeiros conseguir conter as chamas.

Campo Grande não registra chuva significativa desde 24 de maio e a umidade do ar das últimas duas semanas tem ficado abaixo de 30% ao longo do período vespertino. Este cenário de estiagem facilita a propagação do fogo.

Equipes dos bombeiros monitoraram o local durante boa parte da manhã, mas se limitaram a trabalhar para evitar que se propagasse por uma mata da região. Sem informações sobre a possível causa, admitiram até a possibilidade de autocombustão, por conta da variedade de materiais depositados no terreno da fábrica desativada. 

E por conta disso eles nem mesmo tentavam apagar o fogo, já que no local existia uma pequena montanha de “lixo”. O temor era que houvesse mudança no sentido do vento e a fumaça atingisse a rodovia, o que forçaria a interdição do tráfego. 

Ao contrário do incêndio de novembro do ano passado, desta vez o fogo não atingiu os barracões que sobraram daquela vez. Por conta da intensidade do fogo, a nuvem de fumaça era vista a quilômetros de distância na manhã desta quinta-feira. 

Quais são as características climáticas da estação do inverno em Mato Grosso do Sul?

O inverno em Mato Grosso do Sul, que ocorre de junho a setembro, apresenta algumas características climáticas específicas:

  1. Temperaturas:

    • As temperaturas são amenas, com médias variando entre 15°C e 25°C.
    • Podem ocorrer quedas bruscas de temperatura devido às frentes frias que chegam da região sul do Brasil, ocasionalmente registrando mínimas abaixo de 10°C.
  2. Chuvas:

    • O inverno é a estação seca, com baixos índices pluviométricos.
    • As chuvas são esparsas e geralmente concentradas em eventos isolados.
  3. Umidade do ar:

    • A umidade relativa do ar tende a ser baixa, especialmente nas regiões do interior do estado.
    • É comum a umidade ficar abaixo de 30%, o que pode causar desconforto respiratório e outros problemas de saúde.
  4. Ventos:

    • Ventos frios provenientes do sul são comuns, intensificando a sensação de frio.
    • Podem ocorrer ventos mais secos que ajudam a manter o céu claro e a baixa umidade.
  5. Insolação:

    • Os dias são ensolarados e com poucas nuvens.
    • A incidência de sol é alta, mas devido às temperaturas mais baixas, a sensação térmica pode ser agradável durante o dia.

Essas características fazem do inverno uma estação distinta no Mato Grosso do Sul, marcada por temperaturas mais amenas, baixa umidade e pouca chuva.

Matéria atualizada para incluir mais informações as 15h:24m

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