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Tempo Seco

Saúde alerta para aumento de doenças respiratórias em Campo Grande

De acordo com a superintendente de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, todos os postos de saúde seguem monitorando os casos 24 horas por dia

25 JUN 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 18h30
Sesau alerta a população para aumento da SGRAG e outras doenças respiratórias   Foto: Arquivo/ Correio do Estado

O tempo seco e a poluição do ar, nessas semanas de muito calor, pode agravar os problemas respiratórios entre os sul-mato-grossenses. Diante desta preocupação, Campo Grande está entre as 11 capitais brasileiras com  probabilidade de aumento de casos da SRAG (síndrome respiratória aguda grave), a longo prazo, segundo boletim infogripe da Fiocruz. 

De acordo com a superintendente de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, as unidades de saúde da Capital seguem fazendo coletas e monitorando os casos. 
“A gente monitora 24 horas por dia os números se estão crescendo os casos, ou não e alertando a população”, pontua.

Até o momento, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande, 154 eram adultos, e 8 crianças. Já foram notificados quase 2 mil casos (1.968). Os dados foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro até agora.  

Sintomas 

SRAG

A SRAG (síndrome respiratória aguda grave) pode ser confundida em diversas doenças, por isso a população precisa ficar atenta com os sintomas 

Tosse 
Coriza
Dor de Garganta 
Dor de Cabeça 
Febre

Esses sintomas podem evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.


Vírus Sincicial Respiratório 

O vírus sincicial respiratório causa principalmente bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia.

Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.

Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais como lavar as mãos frequentemente e ainda evitar o contato com pessoas doentes.

Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

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