A Dívida Pública Federal (DPF) encerrou o mês de maio em R$ 6,912 trilhões, registrando um aumento nominal de 3,10% em comparação com abril, quando estava em R$ 6,703 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).

De acordo com o Tesouro Nacional, esse aumento ocorreu principalmente devido à emissão líquida de R$ 146,71 bilhões e à apropriação positiva de juros de R$ 61,38 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também apresentou crescimento, alcançando R$ 6,626 trilhões, um aumento de 3,16% em relação ao mês anterior, devido à emissão líquida de R$ 147,33 bilhões e à apropriação positiva de juros de R$ 55,80 bilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa fechou maio em R$ 285,47 bilhões (US$ 54,46 bilhões), um aumento de 1,77% em relação a abril, com destaque para a dívida mobiliária de R$ 238,17 bilhões (US$ 45,44 bilhões) e a dívida contratual de R$ 47,30 bilhões (US$ 9,02 bilhões).

Em relação às emissões, a DPF registrou R$ 172,25 bilhões em emissões e R$ 25,54 bilhões em resgates, resultando em uma emissão líquida de R$ 146,71 bilhões. O Tesouro informou também que o percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentou para 20,79% em maio.

No Tesouro Direto, as emissões em maio alcançaram R$ 5.078,87 milhões, com resgates de R$ 3.177,59 milhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 1.901,29 milhões. O estoque do Tesouro Direto cresceu para R$ 139.634,62 milhões, com destaque para o título Tesouro IPCA+, que representa 38,18% do total.

Além disso, 320.221 novos investidores se cadastraram no Tesouro Direto em maio, elevando o total de investidores cadastrados para 28.667.472, um aumento de 17,81% em relação ao mesmo mês do ano anterior.