Em “Quiz Lady”, uma dupla de irmãs precisa vencer um programa de quiz para arrecadar o dinheiro necessário para pagar a dívida de jogo de sua mãe e recuperar o cachorro da família
Quando um filme tem uma dupla de personagens carismática e de dinâmica extremamente divertida, o enredo despretensioso quase passa despercebido. Afinal, o mais importante não é a história em si, mas como esses personagens lidam com as situações que aparecem no caminho. Esse é o caso da divertida comédia “Quiz Lady”, lançada em 2023 como um filme exclusivo da plataforma de streaming do Star+. Na produção, Awkwafina e Sandra Oh interpretam irmãs que possuem personalidades totalmente distintas e que vivem afastadas uma da outra. Porém, quando a mãe das duas desaparece, elas precisam se unir para pagar uma dívida de 80 mil dólares deixada por ela.
Apesar de não possuírem um bom relacionamento – nem entre elas e nem com a mãe –, o cachorro da família é igualmente adorado por todos. Quando ele é sequestrado pelo cobrador da dívida, Jenny (Oh) e Anne (Awkwafina) precisam levantar o dinheiro a qualquer custo. O problema é que nenhuma das duas possui essa quantia e nem tem grandes perspectivas de consegui-la no curto prazo. Enquanto a primeira é perdida na vida e vive atrás de um sonho que muda constantemente, a segunda possui um trabalho comum em uma agência de contabilidade.
Pensando em alternativas para conseguirem o dinheiro, Jenny percebe a paixão de sua irmã por programas de televisão de perguntas e respostas. Mais especificamente o “Can’t Stop The Quiz”, que Anne acompanha e sabe responder a todas as perguntas. Assim, a solução de Jenny é levar a irmã para participar (e ganhar) do programa. Assim, as duas partem em uma verdadeira aventura de carro – apesar de Anne ser contra, no primeiro momento – até o local de gravação do programa. Se essa era a única forma das duas conseguirem o dinheiro é uma questão que vai ser colocada ao longo do filme. Porém, poder ver as duas atrizes explorarem personagens muito diferentes dos quais estão acostumadas a interpretar é, certamente, um aspecto instigante.
Uma jovem tem sua vida virada de ponta a cabeça quando descobre que sua mãe está namorando o seu chefe, uma pessoa que ela detesta
A nova comédia romântica da Netflix, “Tudo em Família”, estreia na plataforma de streaming no dia 28 de junho e tem no elenco principal nomes como Nicole Kidman, Zac Efron e Joey King. O original vai explorar a dinâmica entre diferentes gerações de mulheres da mesma família, que começa a ser questionada quando uma delas acaba encontrando um novo (e inesperado amor). Na história, Zara (King) trabalha a dois anos como assessora de um astro de Hollywood, Chris Cole (Efron). Mas detesta o patrão imensamente, porque considera o ator uma pessoa egocêntrica, egoísta e repleta de manias, que a fazem ter uma enorme antipatia por ele.
Um dia, ao chegar em casa, Zara vai a procura de sua mãe Brooke (Nicole Kidman) e acaba presenciando uma cena constrangedora entre ela e o seu chefe. Nem em seus piores pesadelos Zara iria imaginar que os dois tinham um envolvimento romântico, mas esse vai ser o enredo do filme. Baseada em sua experiência nada agradável trabalhando com Chris, Zara é completamente contra o seu namoro com sua mãe, pois acredita que ele só vai machucá-la por não levar nada da vida a sério. Além disso, o fato de Brooke não ter tido nenhum relacionamento depois do pai de Zara também parecer pesar em sua decisão, mesmo que de forma inconsciente.
Ao mesmo tempo, o filme irá abordar o ponto de vista de Brooke, uma mãe solteira que finalmente está se permitindo viver um novo amor. Mesmo receosa com o fato de estar namorando um homem mais novo, a personagem é muito incentivada por sua mãe – e avó de Zara – Leila (Kathy Bates) a explorar sua vida como mulher para além da maternidade, e se colocar como prioridade. Ela também irá tentar lembrar a neta de que, antes de ser sua mãe, Brooke é uma mulher madura e independente, que merece dar chance para sua própria felicidade.
Nova série de época do Prime Video reimagina um momento bastante sangrento da história da Inglaterra: o reinado de nove dias de Lady Jane Gray
A histórias que envolvem monarcas e aristocratas têm tomado grande espaço nos lançamentos recentes das plataformas de streaming. Apesar de algumas terem uma preocupação – mesmo que por vezes distantes – em contar os fatos históricos, esse não é o caso de séries famosas, como “Bridgertons”, que se dão a liberdade de fantasiar em cima se uma época existente. Isso porque o mais importante são os personagens em si e as relações que vão desenvolver ao longo do enredo, deixando a época histórica quase como pano de fundo para fantasias românticas. Seguindo essa mesma linha, a Prime Video vai lançar a série “Minha Lady Jane” no dia 27 de junho.
O original da plataforma de streaming reimagina o final de vida uma da monarca com o menor tempo de governo da história da Inglaterra. Conhecida como “a rainha dos nove dias”, Lady Jane Gray era prima do rei Henrique VII e foi nomeada sua herdeira em um período bastante conturbado da história do país, que tinha o trono disputado por suas meia-irmãs Mary e Elizabeth Tudor. Com a morte de Henrique VII, Lady Jane assumiu o cargo de rainha da Inglaterra, ao lado de seu marido Eduardo VI. Porém, os dois tiveram fins trágicos, sendo ele vítima de tuberculose e ela, decapitada depois de Mary tomar o poder.
Baseado no livro de romance homônimo das escritoras Broodi Ashton, Jodi Meadows e Cynthia Hand, “Minha Lady Jane” acompanha a trajetória da jovem brilhante e amadora de livros até se tornar rainha da Inglaterra – e alvo de diversos inimigos políticos. Na série, a protagonista é retratada como uma menina inteligente e forte, que sabe do perigo iminente que está correndo, mas não se contenta em apenas esperar ele chegar. A narrativa tem como mote recriar a trajetória dessa figura histórica, caso seu marido não tivesse morrido de tuberculose e nem ela decapitada.