Logo Correio do Estado

Giba Um

"O processo de fechamento de final de ano era sempre traumático porque tinham de ser cometidas

várias fraudes para esconder da auditoria", de Marceli da Silva Nunes, ex-diretor financeiro da Lojas Americanas à PF

5 JUL 2024 • POR Giba Um • 05h00
Giba Um   Foto: Reprodução

Ele não está se aposentando de forma definitiva: busca uma redução em seus compromissos profissionais. “Quero trabalhar menos, curtir mais com minha mulher, viajar mais. Tenho dois netos e quero vê-los crescendo”.

Mais: ele não está se aposentando de forma definitiva: busca uma redução em seus compromissos profissionais. “Quero trabalhar menos, curtir mais com minha mulher, viajar mais. Tenho dois netos e quero vê-los crescendo”.

Gisele  de  fora

Pasmem, o site Purepeople Brasil fez uma busca pelo ChatGPT para buscar as 10 brasileiras famosas mais bonitas do país, a übermodelo Gisele Bündchen, que já foi apontada diversas vezes tanto como a mais bonita como a mais sexy ficou de fora. Há quem aposte que a pesquisa pode ter sido “encoberta” porque a modelo mora a muito tempo fora do país. Controversas e discussões a parte, em primeiro lugar na lista ficou a atriz Bruna Marquezine, que anda fazendo muito sucesso nos Estados Unidos depois de ser uma das protagonistas do Besouro Azul. Em segundo lugar ficou a ex-miss Paraná 2004, modelo, ex-BBB e atriz Grazi Massafera, que tem causado muita expectativa para dar vida a Dona Beja. Completando o pódio está a atriz Isis Valverde, que tem se dividido entre Brasil e Estados Unidos e que também pretende ter uma carreira internacional. Em quarto lugar ficou a atriz e empresária Marina Rui Barbosa, que também é um nome conhecido internacionalmente por se tornar embaixadora da YSL Beauté e outras marcas internacionais.  A atriz Juliana Paes ficou em quinto lugar, ela foi diversas vezes apontada como a mulher mais sexy do Brasil. Completando a lista, do sexto ao décimo lugar, em ordem estão: Anitta, Camila Queiroz,  Taís Araújo, Paolla Oliveira e a cantora Iza.

A política do BC

O dólar no Brasil obedece a uma regra rígida do tripé macroeconômico, também uma contribuição da PUC-RJ. Ou seja: câmbio flutuante, meta fiscal e meta de inflação. O próximo comunicado do Copom e a Ata da Inflação deverão ser mais do mesmo. Não fosse um detalhe que deixa a pulga atrás da orelha do mercado que não entende por que o Banco Central não interveio até agora em um cambio desembestado. Pode ser que o motivo sejam fatores que vêm de fora ou por fatores internos – entre eles a incontrolável disposição de Lula falar sobre a taxa de juros sem entender sobre o assunto. Em situações similares, o BC esfriou o mercado com os swaps cambiais. Há dias, o dólar bateu em R$ 5,70 e com as eleições municipais, a temperatura pode aumentar. Outra forma seria jogar os juros para cima. Pode ser uma política do BC e Lula assumiria informalmente a cadeira, falando como uma matraca e o dólar estourando em R$ 6. O BC se omite da farra do câmbio e muita gente ganha fortunas.

Mediando forças

Uma leitura do Planalto é que, toda vez que Lula se coloca contra a política do BC, enfraquece o discurso da extrema-direita para abordar tema da economia, que mexe com o cotidiano da população. E Lula vai medindo forças com o mercado e calculando até onde tem de resistir. Analistas lembram que Lula concordou com Fernando Haddad (Fazenda) ao manter a meta da inflação, que se manteve em 3% para o ano que vem. Havia um apelo de aliados para que houvesse um alívio nessas diretrizes. E o BC permanece de braços cruzados.

Virou "tia da Sukita"

Um antigo comercial que ficou muito famoso do refrigerante Sukita virou febre na época (não havia redes sociais), 1999, tinha como slogan “Quem bebe Sukita não engole qualquer coisa”, onde um homem interpretado por Roberto Arduin, tenta dar uma cantada em uma jovem que era interpretada por Michelly Machri. A frase “aperta o 21 para mim, tio” ficou famosa e os atores passaram a ser conhecidos por “Tio da Sukita” e “garota da Sukita”. Fora dos holofotes Michelly está prestes a completar 45 anos, mora em Paraty, é casada com o chef de cozinha David Maurício com quem tem um filho de 11 anos. Ela conta que ainda é reconhecida e brinca: “Hoje estou mais para tia da Sukita”.

"Chica da Silva", não

A deputada Benedita da Silva (PT-SP) vai notificar judicialmente sua colega de Câmara Carla Zambelli (PL-SP) após a parlamentar bolsonarista chamá-la de “Chica da Silva”, durante uma live nas redes sociais. A declaração de Zambelli aconteceu no começo da semana quando ela reclamava de não ter poder de fala na Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, em Maceió. A fala irritou o PT, membros da esquerda e ministros. Também Lula, sem maiores comentários mostrou apoio a Benedita. O PT apontou racismo e a bolsonarista disse que “se equivocou” e confundiu “o nome de Benedita”. Detalhe: há quem aposte que Zambelli já tinha usado o nome errado antes, nos bastidores.

Mudanças de regras

Os fundos de pensão deverão ter uma dose extra de paciência. No Conselho Monetário Nacional, a informação é que o colegiado avalia aprovar por etapas as mudanças regulatórias reivindicadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Entram nesse rol permissões para os fundos aplicarem recursos em debêntures de infraestrutura, créditos de descarbonização e Fundos de Investimentos em Cadeias Agroindustriais. O último caso exige mais cautela do CMN por conta dos pedidos de recuperação do agronegócio.


PÉROLA

“O processo de fechamento de final de ano era sempre traumático porque tinham de ser cometidas várias fraudes para esconder da auditoria”, 

de Marceli da Silva Nunes, ex-diretor financeiro da Lojas Americanas à PF.

EM ALGUM CANTO ESCURO

A pouca participação de André Lara Resende nas comemorações dos 30 anos do Plano Real, chamou a atenção. Resende não nega que embalou a criança – a inflação inercial – junto com Pérsio Árida, considerados os dois gênios do plano. A gestação da inflação inercial, contudo, foi mesmo do ex-ministro da Fazenda, Mário Henrique Simonsen e referência dos economistas até hoje. Ninguém fala, mas a inspiração de Simonsen é reconhecida atrás das cortinas pelos pais do Plano Real, embora não declamada quanto a seus méritos. E a validação de Simonsen ao Plano ficou guardada em algum canto escuro do baile dos 30 anos. 

Fora da caixa

Ainda André Lara Resende: com seu parceiro de ideia, Pérsio Árida, assume o que pensava na época, mas discorda do que pensavam seus pares. Ele não dá bola à relação dívida pública/ PIB e acha a ameaça de insolvência do Estado brasileiro uma farsa. É o único dos participantes do Plano que pensa fora da caixa. Não pertence ao bloco do “um por todos, todos por um”. Lara Resende tem sido um cruzado solitário de suas ideias sem medo de enfrentar os festejados doutores, na academia ou no mercado financeiro.

MUITA HOSTILIDADE

Depois de um primeiro ano de governo marcado pela presença de governadores da oposição em agendas do presidente Lula, o petista tem enfrentado nos estados muita hostilidade nos últimos meses, às vésperas das eleições municipais. Ele tem cancelado eventos em redutos bolsonaristas e vê chefes do Executivos nos maiores colégios eleitorais do país se ausentarem de eventos públicos nos quais costumam ser vaiados pela militância do presidente. Em recentes inaugurações em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, Lula não teve a companhia de governadores em nenhum deles.

Presença na mídia

Levantamento feito entre os 80 maiores veículos de mídia do país revelou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ocupou 46 dos 48 meses do governo Bolsonaro, de março de 2019 a dezembro de 2022. Nesse período, o monitoramento da mídia indicou 2.035 menções de Campos Neto, gerada por declarações e posicionamentos políticos feitos por ele mesmo, ou seja, uma média de 44,2 matérias por mês. Ele começou a disparar entre julho e dezembro de 2022: foram 1.472 reportagens, uma média de 245,3 inserções por mês. A partir de janeiro de 2023 (já sob a presidência de Lula), os 80 veículos publicaram 13.521 notas e matérias. Ou seja: uma média de 751,1 inserções/mês.

SUPER  INDENIZAÇÃO

A atriz Gloria Pires, que está desmentindo que tenha tido qualquer conversa com a Globo sobre sua participação no remake de Vale Tudo (faria o famoso personagem de Odete Roitman), foi condenada a indenizar sua ex-cozinheira, Denise de Oliveira, em mais de R$ 500 mil. Ela havia pedido quase R$ 700 mil, alegando que trabalhava mais de 12 horas diárias com apenas 30 minutos de almoço. Além disso, reclamou ter tido um acidente de trabalho, que a levou a buscar a justiça (caiu uma gaveta do congelador sobre seu braço). Gloria ainda pode recorrer.

MISTURA FINA

O STF ignorou o oferecimento de um dos maiores especialistas do mundo em questões relativas a drogas, o médico Ronaldo Laranjeiras, que se colocou à disposição dos ministros para esclarecer os riscos do porte da maconha “para consumo próprio”, no final limitado a 40g. Ele lamentou na BandNews, que a decisão tenha sido adotada em votos “muito frágeis sob os pontos de vista intelectual e científico”.

JAQUES Wagner, líder do governo no Senado, afirma que a Casa aprovaria, sem maiores problemas, a indicação do diretor da Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo para comandar o BC. Até senadores da oposição, sob reserva, concordam com Wagner. A escolha de Galípolo para a política Monetária da instituição foi de Fernando Haddad (Fazenda) posteriormente referendada por Lula. E Wagner ressalta: “É um direito de Lula indicar o futuro presidente do BC”.

DEPOIS de um impasse que durou mais de um ano, o presidente Lula decidiu dar aval à reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. O retorno das atividades do grupo, defendido por grupos de Direitos Humanos e pela esquerda, enfrentava resistência das Forças Armadas. Entre as atribuições da Comissão estão a de emitir pareceres sobre indenizações a familiares e mobilizar esforços para localizar restos mortais das vítimas do regime militar.
 
A COMISSÃO Especial sobre Mortos e Desaparecidos do regime militar, criada em 1995 no governo de Fernando Henrique Cardoso, foi extinta por Jair Bolsonaro a 15 dias do fim de sua gestão. Na época, o fim das atividades foi aprovado por 4 a 3, com apoio de todos os membros indicados pelo ex-presidente. O Ministério dos Direitos Humanos, que comanda a iniciativa, previa anunciar a retomada oficial do grupo no último 25 de outubro, data que marca o assassinato de Vladimir Herzog, então diretor de jornalismo da TV Cultura, nas instalações do DOI-Codi em São Paulo, em 1975.

In – Puxadores de porta de inox

Out – Puxadores de porta de resina