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DIÁLOGO Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 8 de julho de 2024 Por Ester Figueiredo (dialogo@correiodoestado.com.br) 8 JUL 2024 • POR felpuda • 00h01

Edson Alkontar - escritor brasileiro

"Quando parar o relógio do meu tempo, terei deixado apenas letras interrompidas, do muito que queria, ainda, escrever!”

FELPUDA

Há quem diga que algumas pré-candidaturas dadas como certas para a disputa de cadeiras na Câmara Municipal de Campo Grande poderão ser retiradas. A justificativa é que, após a euforia inicial de muita gente, começou o momento da “matemática política”: somar (apoio), subtrair (rejeições), dividir (despesas) e multiplicar (votos).

Para alguns dos pretensos postulantes, os resultados dessas quatro operações não estariam agradando nadica de nada. Como se vê…

Causa

O não cumprimento de algumas demandas articuladas pelo PP para fechar a aliança com o PL – e uma espécie de “corpo mole” político com relação a isso – teria sido uma das causas para a prefeita Adriane Lopes dormir sonhando com o apoio dos liberais, mas acordar de mãos vazias.

E efeito

Pelo menos esse tem sido o motivo apontado nos bastidores políticos, pois, conforme dizem, ficou a impressão de que se o acordo não foi cumprido nessa fase, o que aconteceria em caso de uma reeleição? Aí deu no que deu.

Letícia Ferzeli
Priscila Abravanel e Gustavo Oliveira

Bilhete no bolso

Passadas as eleições de outubro, o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja deverão deixar o ninho tucano, segundo conversas que circulam por aí. O primeiro deverá migrar para o PL e o segundo, para o PP. Assim, as duas siglas ficariam fortalecidas, pois muitos prefeitos que ganharem a disputa pelas prefeituras poderão seguir o mesmo caminho.

Em extinção

A realidade é que o PSDB está dando os últimos suspiros em nível nacional e que – por uma questão de sobrevivência política – Riedel e Azambuja terão que buscar abrigo em outras legendas. A mudança, contudo, teria ainda entrado no acordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o qual pretende chegar a 2026 com uma base fortíssima de aliados no País – e claro, o que também inclui o estado de Mato Grosso do Sul.

Sem mágoas

O fato de o PP ter perdido apoio de Bolsonaro à reeleição da prefeita Adriane Lopes por articulação dos tucanos Azambuja e Riedel não teria causado o distanciamento da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Vale ressaltar que os dois partidos, antes das articulações envolvendo o PL, tinham acordo para caminharem juntos em diversos municípios, a fim de tentarem eleger o maior número de prefeitos e vereadores. Portanto...

Aniversariantes

* Colaborou Tatyane Gameiro