Logo Correio do Estado

Eleições 2026 Tereza Cristina sobre 2026: "Seja como candidata ou no processo, quero contribuir" Apontada como possível vice nas próximas eleições presidenciais, a senadora revelou ainda que o nome mais consolidado para candidato da direita é o de Tarcísio de Freitas 21 JUL 2024 • POR Alanis Netto • 15h39
  Marcelo Victor/Arquivo Correio do Estado

Em entrevista ao jornal O Globo, a senadora sul-mato-grossense, Tereza Cristina (PP), afirmou que se candidataria a vice nas eleições presidenciais de 2026 caso fosse convidada pelo partido. 

"Está muito cedo (...) mas se eu puder contribuir, seja como candidata ou no processo, quero contribuir com o país", disse a senadora.

Tereza era uma das opções para vice  do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, mas a vaga acabou sendo ocupada por Braga Netto. 

A dois anos e três meses do próximo pleito presidencial, e com Bolsonaro inelegível, as especulações para o nome que deve representar a direita seguem a todo vapor.

A senadora comentou sobre alguns dos nomes cotados, e reforçou que o mais consolidado até o momento é o do  governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

"Hoje, o nome mais falado é do governador Tarcísio de Freitas. Mas aparecem outros: Ratinho Júnior, Romeu Zema, Ronaldo Caiado. Lá na frente, precisaremos ter a maturidade para ver o melhor nome", disse Tereza Cristina.

Sobre a possibilidade da candidatura de Michelle Bolsonaro, Tereza respondeu que a esposa do ex-presidente está, sim, no páreo. 

"Ela é super bem avaliada, carismática, tem apelo muito grande na direita", acrescentou.

Independente da escolha, o candidato terá de passar pela "bênção" de Jair Bolsonaro.

"Ninguém escapa disso. O apoio dele é fundamental para o nome se eleger", concluiu Tereza Cristina.

Inelegível

No dia 30 de junho de 2023, O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para tornar Jair Messias Bolsonaro (PL) inelegível até 2030.

O julgamento teve como foco uma ação movida pelo PDT contra a chapa, devido a uma reunião do ex-presidente com embaixadores, realizada em julho do ano passado, na qual ele teria feito ataques contra as urnas eletrônicas.

Pela atual legislação, o ex-presidente será impedido de participar das eleições municipais de 2024 e 2028, e das gerais de 2026 (a punição vale por oito anos a partir da última eleição, de 2022, mas, por uma diferença de quatro dias das datas dos pleitos, ele ficaria apto a se candidatar novamente em 2030).

Assine o Correio do Estado.