Logo Correio do Estado

Transparência Tráfico de drogas predomina em inquéritos da Polícia Federal de MS Polícia Federal, divulgou na tarde de ontem, o portal Business Intelligence (BI), que mostra em tempo real os dados em aberto de ocorrências em Mato Grosso do Sul. 23 JUL 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 15h30
  Polícia Federal/ Divulgação

Crimes como tráfico de drogas, descaminho e contrabando predominam nos inquéritos registrados pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul.

Geograficamente, o estado está situado em um ponto estratégico para o tráfico de drogas e o avanço do crime organizado no país. Até o momento, a Polícia Federal registrou 924 inquéritos, dos 50.526 registros abertos em todo o país.

As informações são do novo painel de Dados Abertos da Polícia Federal, divulgado na tarde de ontem (22). O painel, conhecido como Business Intelligence (BI), tem como objetivo reforçar a transparência, a eficiência e a prestação de contas à sociedade, sem comprometer o sigilo das investigações em curso.

De acordo com a Polícia Federal, o painel será atualizado diariamente, garantindo que todas as informações estejam sempre atualizadas para a sociedade.

Conforme dados de Mato Grosso do Sul, a maioria dos inquéritos está relacionada ao tráfico de drogas, com 127 ocorrências, seguido pelo crime de descaminho, com 116 registros, e contrabando, com 114 inquéritos.

Ainda de acordo com os dados coletados no portal, os crimes como lavagem de dinheiro (53 registros), uso de documento falso (53), estelionato (41), falsidade ideológica (37), organização criminosa (34), associação ao tráfico (33), armazenamento ou compra de pornografia infantil (31) e crime ambiental (26) continuam sendo registrados constantemente. 

Inquéritos encaminhados ao MPF 

De acordo com dados da plataforma Business Intelligence (BI), 250 inquéritos foram encaminhados para o Ministério Público Federal. Em seguida, a Polícia Federal recebeu 217 encaminhamentos; Polícia Rodoviária Federal com 91; Polícia Militar com 54 e outros casos não elencados com 49 registros. 
 

Divulgação/ Polícia Federal