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TERAPIA COM PATAS

Após visitar hospital em Campo Grande, cão terapeuta alegra pacientes em Dourados

Cães são treinados e estão com vacinas, vermífugo, exames e banho em dia; antes de irem ao hospital, tomam banho e, após as visitas, passam por um processo de higienização

25 JUL 2024 • POR Naiara Camargo • 11h00
Menininha com o cão terapeuta Zili   Foto: divulgação/Governo Federal

Cão terapeuta, Zili, cachorrinho macho, da raça shitzu mini, visitou pacientes da ala pediátrica, Casa da Gestante e área administrativa, nesta quarta-feira (24), no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD).

Com gravata colorida e óculos de sol marrom, o cãozinho levou muita alegria para crianças, grávidas e outros pacientes internados no hospital.

Cãozinho Zili ao lado de seu retrato pintado na parede. Foto: divulgação/Governo Federal

Zili é famoso por visitar e levar diversão aos hospitais. Aliás, já foi até homenageado com seu retrato na parede do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (HUMAP-UFMS), em Campo Grande.

Enfermeira do HU-UFGD, Nayara Andrade de Oliveira, adorou a iniciativa. “Nossa, eu achei muito legal essa iniciativa. Principalmente aqui na pediatria que a gente trabalha com essas crianças. Eu acho que faz toda a diferença no dia a dia, até na resolução do problema de saúde dessa criança”, disse.

A gerente administrativa do hospital em Dourados, Danielly Vieira Capoano, ficou encantada com o cãozinho Zili. “Acho muito bacana, muito legal receber a visita do Zili aqui no nosso hospital. Quero parabenizar os idealizadores por essa ideia. É muito gostoso pegar ele assim, parece um bebezinho. É realmente terapêutico”, comentou.

A ação faz parte do projeto “Terapia com Patas”, que surgiu há três meses e, até o momento, possui cinco cães e três voluntários. A sede do projeto é Campo Grande, mas existe a intenção de expandir o trabalho.

Os cães são treinados e estão com vacinas, vermífugo, exames e banho em dia. Antes de irem ao hospital, tomam banho e, após as visitas, passam por um processo de higienização.

“A gente tem todo um preparo. Primeiro, a gente conhece o animalzinho, verifica se ele tem um aporte para participar do um projeto. A gente tem todo um protocolo antes de levar o animalzinho para dentro de um hospital. Então ele tem que estar com as vacinas em dia, vermífugo. Tem que ser um animalzinho dócil”, explica a médica veterinária do projeto, Gabriela Freitas.

O objetivo do projeto é levar amor, alegria, prazer e amenizar a tristeza em momentos de dor e desesperança em hospitais.