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Interior

Jovem é indiciado por feminicídio após Polícia Civil confirmar morte por asfixia

De acordo com a polícia, Carlos alegou que a vítima havia feito uso de cocaína e bebida alcoólica.

25 JUL 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 17h30
Carlos Daniel da Silva Krause foi indiciado por feminicídio pela morte de Karina da Silva Macedo   Fotos: Jornal da Nova- Divulgação

Após o trabalho da perícia técnica na reconstituição do crime que resultou na morte de Karina da Silva Macedo, de 23 anos, em uma residência no município de Batayporã, a 309 quilômetros de Campo Grande, a Polícia Civil concluiu que Carlos Daniel da Silva Krause, de 24 anos, asfixiou a jovem. 

Krause foi preso por tráfico de drogas no dia 30 de junho e, no mesmo dia, foi indiciado por feminicídio pela morte de Karina. Na tarde de hoje (25), equipes da Polícia Civil, sob a coordenação do delegado titular Filipe Davanso, formalizaram o indiciamento de Carlos Krause por homicídio qualificado. 

Karina da Silva Macedo, de 23 anos foi asfixiada por Carlos Krause. 

Conforme informações do boletim de ocorrência, equipes da Polícia Militar foram acionadas para a residência de Carlos, localizada na Avenida Antonia Spinosa Mustafá. Ao chegar no local, os militares encontraram uma ambulância socorrendo a jovem, que já estava sem vida.

De acordo com o depoimento de Carlos à polícia, ele afirmou que a jovem passou mal após usar cocaína e beber cerveja. Carlos alegou que tentou socorrer a jovem, realizando manobras de reanimação, mas sem sucesso.

Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas e Carlos foi preso em flagrante após os policiais encontrarem uma quantidade significativa de crack e dinheiro no imóvel. Ele foi indiciado pelo crime de tráfico de drogas e encaminhado para a delegacia, onde teve a prisão preventiva decretada pela justiça.

Após semanas de investigação, a Polícia Civil, com o auxílio do delegado Filipe Davanso, realizou uma nova reconstituição no dia 12 deste mês. Durante as simulações, os policiais encontraram vestígios que levaram à conclusão de que Carlos mentiu.

A reportagem do Correio do Estado teve acesso ao laudo necroscópico, que indicou que a causa da morte de Karina foi 'hipóxia cerebral por constrição cervical', ou seja, a jovem foi asfixiada.

Diante das conclusões do laudo necroscópico, a Polícia Civil decidiu indiciar Carlos por feminicídio. O delegado encaminhou o inquérito ao Poder Judiciário, onde o acusado permanece à disposição da Justiça.

Travesseiro usado na simulação/ Divulgação/ Jornal da Nova 

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