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Emergência Sanitária Campo Grande registra 6 casos confirmados de Mpox; saiba mais Conforme a última semana epidemiológica 16 casos estão sendo investigados 16 AGO 2024 • POR Laura Brasil • 17h00
  Divulgação OPAS

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirmou que seis pessoas testaram positivo para Mpox, conforme dados do último boletim epidemiológico.

O boletim corresponde a 27º semana epidemiológica, divulgada no dia 10 de junho. Ainda, de acordo com o levantamento, 16 casos suspeitos seguem sendo investigados. 

A Sesau informou que todas as unidades de saúde do município estão orientadas sobre como agir em caso de suspeita da doença.


"Uma delas é evitar o contato com as secreções dos pacientes, e manter a higienização das mãos, equipamentos e do ambiente. Os pacientes também devem ser orientados a se manterem isolados do restante da família para evitar o contágio. O monitoramento dos casos suspeitos e seus contatos é realizado diariamente por profissionais da Gerência de Regulação Ambulatorial", diz a nota da Sesau.


O primeiro caso de Mpox registrado em Campo Grande foi em junho de 2022. Deste período até a última atualização da semana epidemiológica foram notificados:

Enquanto em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), informou que em 2024, foram notificados 24 casos suspeitos e sete foram confirmados. 

A primeira confirmação ocorreu em janeiro, cinco em fevereiro e um em junho.

Casos em investigação


A SES reforçou que o Brasil não está em situação de emergência neste momento. Veja a nota:


“Temos uma circulação pequena da cepa 2, em torno de 20 casos/mês, onde a maior incidência é no estado de São Paulo. Os cuidados da SES seguem a recomendação para todo o território nacional, de alerta e vigilância dos casos suspeitos e imediato isolamento e monitoramento dos casos positivos, para quebrar a cadeia de transmissão e evitar novos contágios. O Estado não possui vacinas da mpox em estoque e aguarda posicionamento do Ministério da Saúde a respeito”.
 

Emergência de saúde pública


A Organização Mundial da Saúde (OMS), na última quarta-feira (14), declarou emergência de saúde pública com risco potencial de uma nova pandemia global.

Durante coletiva, o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou que na República do Congo, há mais de uma década são registrados infecções.

Entretanto, nos últimos aumentos ocorreu um aumento nos últimos anos. Neste ano foram registradas 14 mil pessoas infectadas e 524 mortes, o que supera o ano de 2023.

A nova cepa possui uma taxa de mortalidade de até 10%, significativamente maior do que os 1% registrados na variante que esteve em circulação em 2022.

“A OMS vem trabalhando para conter os surtos de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós. Na semana passada, convoquei o comitê de emergência para avaliar a situação na República Democrática do Congo e em outros países na África. Hoje, o comitê se reuniu e informou que, em sua visão, a situação constitui emergência em saúde pública de importância internacional.”, alertou Tedros Adhanom.


Mas, o que é Mpox?

Conforme o Ministério da Saúde, o mpox (varíola dos macacos) é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.

Trata-se de uma doença zoonótica viral.  Apesar de ter recebido o nome de Monkeypox vírus, o surto não tem relação com os macacos o nome foi alterado para Mpox.

Que animal passa Mpox para seres humanos?

Como ocorre a transmissão?


Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente por onde circulam, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.

Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

Como ocorre o contágio de Mpox?

Sintomas da Mpox

Tempo de incubação do vírus

Como são as lesões e locais em que aparecem


Como saber se estou com Mpox?


O teste molecular ou sequenciamento genético é feito em laboratório e por meio da portaria  Portaria GM/MS nº 3328, de 22 de agosto de 2022, ficou estabelecido que pacientes com suspeita da doença devem ser submetidos ao exame.

Assim como, o Estado tem por obrigatoriedade notificar imediatamente casos positivos ou de suspeita do vírus. 


Entenda como é feito o teste


Prevenção


Tratamento


Atualmente, o tratamento dos casos de Mpox tem se sustentado em medidas de suporte clínico com o objetivo de aliviar sintomas; prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

A maioria dos casos apresenta sinais e sintomas leves e moderados. Até o momento, não se dispõe de medicamento aprovado especificamente para o vírus.


Quem pode tomar vacina para prevenção da Mpox?


A estratégia de vacinação prioriza a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. Essa definição foi feita em conjunto com representantes dos conselhos municipais e estaduais, diante da avaliação técnica e científica de especialistas. Vacinação Pré-exposição:

** Com informações do Ministério da Saúde e Agência Brasil

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