A gestão de uma capital como Campo Grande é um desafio motivador, pois, se de um lado há problemas sociais e econômicos importantes e que precisam ser sanados, há também soluções disponíveis e que podem ser implementados em metas gradativas, sustentáveis e de alto impacto na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Desde o início do deste mês estou publicando nesta coluna semanal agendas econômicas para Campo Grande, com objetivo de apresentar ao leitor um local de reflexão sobre propostas técnicas da área de economia e comparar com as propostas dos candidatos(as) a gestores(as) da nossa capital morena.
Como me dedico a mais de 15 anos em estudos para a área econômica, trouxe nesta coluna uma agenda com metas econômica que podem ser analisadas pelo leitor e eleitor, e, avaliar como seu candidato(a) está se posicionando sobre esse tema, uma vez que, decisões econômicas afetam toda o ecossistema de desenvolvimento das cidades.
Metas para Campo Grande:
Meta 1: Número de novas empresas: aumentar em 15% por ano o número de novas empresas abertas e cadastradas na junta comercial de Campo Grande - fortalecendo o empreendedorismo e o mercado de trabalho local a partir da Lei de Liberdade Econômica;
Meta 2: Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – IDSC – meta 2: aumentar de 54.66 para 80.00 o IDSC em 4 anos. (Hoje estamos com 54.66 de 100 e em 585 dos 5570 municípios brasileiros conforme link: https://idsc.cidadessustentaveis.org.br/)
Meta 3: Instituto de Ciência e Tecnologia em Telemedicina e Bioeconomia Avançada: Campo Grande tem o maior ecossistema de ciência, tecnologia e inovação do estado, o objetivo é criar um instituto municipal de referência em pesquisa aplicada de telemedicina e bioeconomia para alavancar estudos e tecnologias para melhoria do ecossistema de inovação da Capital.
Meta 4: Agência de Investimento da Capital do Pantanal: A agência terá como missão principal fornecer aos investidores ferramentas e informações essenciais para identificar e explorar oportunidades de negócios em Campo Grande.
Meta 5: Renda básica municipal: para as pessoas “invisíveis” que necessitam de auxílio financeiro, de saúde e formação a prefeitura deve mapear e criar uma renda básica que garanta em período determinado e com objetivos claros o atendimento destas pessoas.
Meta 6: Aumento percentual do Emprego: aumentar em 15% por ano o número de novos postos de trabalho em Campo Grande
Meta 7: Aumento percentual dos investimentos externos: aumentar em 10% por ano o número de novos investimentos externos em Campo Grande a partir dos negócios com a Rota Bioceânica.
Meta 8: Aumento da arrecadação: aumentar a arrecadação em 10% por ano a partir do crescimento produtivo em Campo Grande, sem aumentar taxa de impostos e ou vincular aumento de imposto com o limite de aumento da inflação.
Meta 9: Redução do Índice de Pobreza e Fome: reduzir a pobreza extrema a zero em 4 anos, e redução do IVS (índice de vulnerabilidade social) em 50% para os próximos 4 anos.
Meta 10: Se tornar top 10 em investimentos: se tornar uma, entre as 10 melhores cidades para receber investimentos no Brasil.
Esses pontos devem ser analisados pelo(a) eleitor(a) e seus respectivos candidatos, comparando com os planos econômicos para a nossa capital.