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Liderança com coragem - transformando desafios em oportunidades 1 SET 2024 • POR Dijan de Barros • 05h00
Dijan de Barros - colunista de empreendedorismo  

Liderar em tempos de incerteza sempre foi um desafio que encarei de frente. Como empreendedor e gestor, entendo que a coragem é um componente essencial para qualquer líder que busca não apenas sobreviver, mas prosperar.

Brené Brown afirma no seu livro A Coragem para Liderar: "Coragem e vulnerabilidade andam de mãos dadas, não podemos ter uma sem a outra".

No ambiente corporativo, aprendi que a vulnerabilidade é uma força, não uma fraqueza. A história de Mary Barra, CEO da General Motors, que transformou a cultura da empresa com franqueza e transparência, me inspira a fazer o mesmo em meus negócios.

A integridade e o alinhamento com valores são pilares que sempre guiaram minhas decisões. Para mim, viver de acordo com os valores é a base de uma liderança autêntica. "Integridade é escolher o que é certo em vez do que é divertido, rápido ou fácil".

Seguindo o exemplo da Johnson & Johnson, que prioriza valores em todas as decisões, busco sempre garantir que a minha liderança reflita princípios éticos sólidos, sabendo que isso fortalece a confiança dos meus clientes e colaboradores. A resiliência é algo que sempre cultivei em minha jornada.

Uma das frases mais importantes de Brown diz assim: "A verdadeira medida da coragem é a resiliência, a capacidade de se levantar após uma queda".

Desde de muito cedo na minha infância, aprendi que o fracasso é inevitável, mas a forma como lidamos com ele define o nosso sucesso. Elon Musk, com sua resiliência na SpaceX, é uma constante lembrança de que a perseverança diante das adversidades é o motor para
a inovação.

Criar uma cultura de confiança e pertencimento sempre foi uma prioridade para mim. No livro, Brown nos lembra: "A confiança é construída em pequenas interações diárias". Em meus projetos, me esforço para criar um ambiente onde todos se sintam seguros para expressar suas ideias.

Pauto minha liderança em exemplos como o da Zappos, que prioriza a felicidade dos funcionários, esses exemplos reforçam minha crença de que uma equipe engajada e valorizada é crucial para o sucesso organizacional.

Acredito fortemente que a liderança autêntica exige autoconsciência e amor-próprio. "Você não pode liderar os outros com eficácia até que possa liderar a si mesmo". Ao longo da minha carreira, me inspirei em líderes como Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks (vale ler o livro), que sempre buscou melhorar continuamente, reconhecendo seus erros e aprendendo com eles. Isso me ensinou que líderes autoconscientes inspiram lealdade e respeito. 

Criar um ambiente de segurança psicológica é uma das minhas maiores preocupações. Em minha experiência, as empresas devem promover um ambiente seguro para feedback e inovação, e a segurança psicológica alimenta a criatividade e o sucesso duradouro.

Entendo que a capacidade de enfrentar conversas difíceis e tomar decisões corajosas é crucial para qualquer líder. Brené Brown afirma: "Evitar conversas difíceis destrói a confiança e a transparência".

Um exemplo a ser seguido é o da Netflix, onde a cultura de feedback contínuo, implementada por Reed Hastings, contribuiu para sua ascensão como uma das empresas de mídia mais inovadoras do mundo. Isso reforça minha crença de que enfrentar desafios de frente é a única maneira de construir confiança e alcançar o verdadeiro sucesso.

Este artigo reflete minha experiência e visão como empreendedor e líder, alinhando-me com as lições de Brené Brown, para inspirar e guiar outros líderes em suas jornadas.