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'Moiou' o chope

Expulsão de casa noturna termina em tiros na Capital

Durante uma comemoração de aniversário em família na madrugada deste domingo (8), uma adolescente foi expulsa da balada e o irmão disparou contra os frequentadores

8 SET 2024 • POR Laura Brasil • 10h48
  Imagem Divulgação

Após a expulsão de uma adolescente de 16 anos de uma casa noturna na madrugada deste domingo (8), um parente revoltado sacou uma arma e disparou contra os frequentadores.

A polícia foi acionada após um chamado informando que um homem havia efetuado disparos em frente a uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

No local, a gerente do estabelecimento relatou que a adolescente de 16 anos foi retirada da casa noturna por um segurança, o que causou revolta nos familiares dela.

O irmão de 23 anos acabou sendo identificado como o autor do disparo. Além dele, estavam no local o pai, de 51 anos. A equipe verificou imagens de câmeras de segurança e visualizou o momento em que o rapaz saca a arma, dá um tiro e foge do local.

Enquanto a equipe realizava diligências no entorno, a gerente acionou novamente a polícia para relatar que frequentadores haviam encontrado um revólver calibre .38 escondido em um vaso de planta ao lado do estabelecimento.

Os policiais se deslocaram até a casa noturna e apreenderam a arma. Segundo o boletim de ocorrência, o revólver tem capacidade para seis munições, das quais uma estava deflagrada e cinco intactas.

O rapaz de 23 anos foi identificado e a polícia iniciou diligências até o Carandá Bosque, seguindo a pista de que o suspeito estaria em um veículo Fiat Cronos, de cor branca.

O carro foi localizado na rua Madressilva. Durante a abordagem, os policiais se depararam com a adolescente e mais duas mulheres.

Em conversa com os policiais, a jovem explicou que estava acompanhada pela família na casa noturna para comemorar o aniversário da tia. Ela relatou que o irmão atirou durante uma confusão, mas preferiu não entrar em detalhes sobre o motivo. Após relutar, acabou informando que o irmão residia em frente ao local onde estava o veículo.

Os policiais fizeram contato com o pai do rapaz que atirou, que não quis abrir o portão para conversar e preferiu acionar o advogado. Ao chegar na casa, o advogado acompanhou a menor até a delegacia na condição de testemunha. O autor do disparo não foi localizado.

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