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COMUNICAÇÃO ILÍCITA Polícia Militar apreende drone que lançaria celular para dentro de presídio em Campo Grande O uso do equipamento para jogar aparelhos de comunicação e drogas nas penitenciárias vem se tornando recorrente no Estado 8 SET 2024 • POR Judson Marinho • 17h00
O uso de drones para arremessar equipamentos de comunicação no interior dos estabelecimentos penais, é considerada pela Agepen com uma das principais problemáticas de segurança nos presídios   Imagem Ilustrativa / AGEPEN

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada na manhã deste domingo (8), para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

A polícia militar foi chamada para atender a ocorrência, no local a PM não conseguiu identificar a pessoa que pilotava o drone que foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Cepol).

 
 
 
 
 
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COMBATE A COMUNICAÇÃO ILÍCITA

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

Segundo a Agepen, entre as iniciativas destacadas para impedir a comunicação ilícita, foram feitas vistorias periódicas nas celas, escaneamento para inspeção de visitantes, servidores e colaboradores, bem como a utilização de aparelhos de raio-x para examinar os pertences e produtos levados nas penitenciárias.

No Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, telas foram colocadas sobre os pavilhões e solários na tentativa de impedir o sobrevoo de drones, e a entrada dos objetos ilícitos que são lançados no presídio.

Além disso, transferências estratégicas de indivíduos relevantes para unidades do Complexo da Gameleira têm sido realizadas como parte da estratégia de segurança.