Uma mulher de 35 anos foi presa na manhã desta segunda-feira (9), suspeita de matar Anderson Manoel da Silva a facadas em uma residência no bairro das Moreninhas, em Campo Grande. Segundo as investigações, a morte foi causada por uma dívida de R$200.
Conforme informações da Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa, câmeras de segurança de um estabelecimento em frente às quitinetes onde Anderson morava flagraram a suspeita fugindo.
Pelas imagens, a mulher sai da quitinete andando calmamente. Por volta das 21h, ela retorna ao local e, em seguida, sai novamente completamente descontrolada.
Conforme apuração da reportagem, moradores relataram que o local é frequentado por usuários de drogas.
Segundo investigações da Polícia Civil, constatou-se que dentro do imóvel ocorreu uma briga violenta, devido às marcas de sangue e garrafas quebradas encontradas no local.
A mulher foi encaminhada a delegacia e deve passar por uma audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (9).
O crime
Anderson Manoel da Silva foi encontrado morto na manhã deste domingo (08) com cinco facadas nas costas e uma no pescoço. O crime ocorreu no bairro Moreninhas III.
Conforme boletim de ocorrência, uma testemunha relatou ter recebido informações de que durante a madrugada de sábado para domingo, a vítima se envolveu em uma briga com dois homens e uma mulher - a qual morava em um quarto nos fundos de onde ocorreu o fato.
Ainda segundo informações, o local era frequentado por usuários de drogas, inclusive convidados pela própria vítima, onde além de fazerem uso de entorpecentes também ingeriam bebida alcoólica.
A testemunha informou à polícia, que após ficar sabendo da briga, ficou preocupada com Anderson e foi até sua casa, onde encontrou o cadeado trancado. Quando chamou pelo nome da vítima, percebeu que ele não respondia - momento em que resolveu arrombar portão e porta, já que estavam trancados
Inicialmente, ao ver Anderson desacordado, acionou a Polícia Militar e o SAMU. Estiveram no local também, a perícia, uma viatura da Depac Cepol e da DHPP, que investigará o crime. Nas primeiras impressões foi percebido e constatado através de perícia, que o local foi palco de uma briga violenta, pois existiam várias marcas de sangue e garrafas de vidro quebradas.