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CASO MARCEL COLOMBO

Júri do 'Playboy da Mansão' se encaminha para o fim: decisão pode sair hoje

Caso deve encerrar antes dos quatro dias reservados para julgamento

18 SET 2024 • POR Alexandra Cavalcanti • 10h30
Jamil Name Filho durante seu depoimento nesta terça-feira, via chamada de vídeo; já que ele segue no Presídio Federal de Mossoró   Foto: Gerson Oliveira

O júri de Jamil Name Filho, acusado de mandar matar o 'Playboy da Mansão', está prestes a ser encerrado. A expectativa é que a decisão seja proferida ainda hoje, quarta-feira (18), um dia antes dos quatro dias reservados para o julgamento de Jamil e outros três acusados. 

A informação foi antecipada pelo Correio do Estado e reforçada por Yahn de Assis, advogado de Rafael Antunes Vieira, guarda municipal acusado de agir junto de Jamil Name Filho no assassinato de Marcel Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”

“Com os esforços da defesa e do ministério público a gente conseguiu adiantar o julgamento, evitando desgaste dos jurados e de todos envolvidos”, comentou o advogado

Além disso, na terça-feira (17), Jail Azambuja, advogado do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, acusado junto de Jamilzinho, também ressaltou a possibilidade de encerrar o júri ainda hoje. Para ele, a celeridade e o adiantamento dos trabalhos proporcionaram um cenário favorável para o fim do julgamento. 

"Houve também algumas desistências, inquirições de testemunhas e, portanto, deve abreviar o julgamento", frisou o advogado. 

Atualmente, o julgamento continua e deve seguir com mais desdobramentos ao longo do dia.

Caso em julgamento 

Em 18 de outubro de 2018, Marcel Hernandes Colombo foi assassinado, caso que passou a ser conhecido como do "Playboy da Mansão", desengavetado durante investigações da Operação Omertà. 

Isso porque onze meses após o crime, não havia sequer um único suspeito apontado pela polícia, e depois da "morte acidental" de Matheus Xavier, em abril de 2019 e da descoberta de um arsenal na Capital, o nome da família Name ventilou com mais força no caso. 

O arsenal de armas estava escondido em uma casa no Jardim São Bento, em Campo Grande, descoberto ainda em setembro de 2019, quando investigadores passaram a juntar provas de acusação contra "Jamilzinho".  

Junto de Jamil Name Filho - apontado como suposto mandante - estão sendo julgados: o PF Everaldo Monteiro de Assis, além dos guardas municipais Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira.

Cabe lembrar que Jamil Name e José Moreira Freires também eram réus listados no caso, porém faleceram ainda durante o processo. 

(Colaborou Leo Ribeiro e Alanis Netto)

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