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Pantanal IHP nega envolvimento em incêndio na Serra do Amolar em janeiro Instituto afirma ter provas técnicas e brigada permanente na região para prevenção e combate ao fogo 9 OUT 2024 • POR Eduardo Miranda • 19h32
Serra do Amolar pegou fogo em janeiro   IHP

O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) divulgou ontem uma nota afirmando que possui segurança técnica para comprovar que não teve responsabilidade no incêndio ocorrido na Serra do Amolar, no Pantanal, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

A nota foi publicada após a reabertura do inquérito do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que investiga a autoria do incêndio. O IHP declarou que apresentará laudos técnicos e testemunhas para comprovar sua inocência.

“O IHP reafirma que não realiza manejo de fogo por si próprio em hipótese alguma. Além disso, atua na região da Serra do Amolar com a gestão de cinco Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), e executa essa gestão com total zelo, incluindo a parceria com a Ecotrópica (Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos) por meio de um Termo de Parceria”, destaca o comunicado.

Para colaborar na prevenção e combate a incêndios florestais, o IHP mantém uma brigada permanente na região, que opera durante os 12 meses do ano.

O instituto também utiliza o sistema Pantera, uma ferramenta de inteligência artificial capaz de detectar focos de incêndio em apenas três minutos, otimizando o tempo de resposta e aumentando as chances de impedir a propagação das chamas.

O incêndio florestal na Serra do Amolar teve início em janeiro deste ano e devastou uma área de 1.289,67 hectares, de acordo com mensuração feita pela Polícia Militar Ambiental e o MPMS.

O IHP apontou que o episódio causou impactos negativos diretos para a instituição, a sociedade civil e os cofres públicos. Entre os danos estão a destruição da vegetação nativa, custos com ações emergenciais, e a necessidade de mobilização de aeronaves dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul.

Por fim, o IHP expressou seu desejo de que a apuração identifique e responsabilize a autoria do incêndio florestal, ressaltando que o instituto esteve envolvido diretamente nas ações de combate ao fogo, junto com agentes do Ibama/Prevfogo e os bombeiros locais, para evitar que as chamas se alastrassem ainda mais.

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