Durante a madrugada desta sexta-feira (11) - data que marca a criação do Estado de Mato Grosso do sul - o cantor e "multiartista", Begèt de Lucena, foi esfaqueado na região central de Campo Grande.
Conforme boletim de ocorrência, o fato aconteceu por volta de 01h40 da madrugada desta sexta-feira (11), próximo à esquina do cruzamento das ruas 14 de julho com General Mello.
Cabe apontar que esse trecho da rua 14 de julho fica mais adiante do ponto que vinha sendo fechado pelo comércio local e Poder Público, sendo que ali há o popular Bar do Zé Carioca, que também costuma atrair um bom fluxo de presentes.
De origem pernambucana, Begèt chegou à Mato Grosso do Sul ainda aos nove anos e a partir dos 11 passou a tocar violão e escrever sua história pela cultura sul-mato-grossense.
Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais de MS, como o "América do Sul Pantanal" e até a mais recente edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB).
Entenda
Como registrado em boletim, Begèt estaria no bar com sua irmã e uma amiga, consumindo bebida como muitos outros, quando a vítima se afastou da presença das duas e só foi novamente visualizada cerca de 30 minutos depois.
Nesse ponto, Begèt, segundo informações policiais, já estava sendo esfaqueada e agredida por outros três homens, socorrido em seguida por sua irmã até o carro, momento em que os acusados partiram também para cima dela.
Mesmo com os agressores indo contra as mulheres e o veículo em que estavam, os três conseguiram sair do local e foram em busca de atendimento médico.
Atingido pelo "instrumento perfuro cortante" na região das costas e do abdômen, Begèt deu entrada no hospital com uma hemorragia causada pelos ferimentos.
Importante explicar que, ainda que essa prática, enquadrada como tentativa de homicídio, tenha acontecido ainda nas primeiras horas da madrugada, o boletim de ocorrência só foi registrada após às 06h.
Comunicados, os agentes policiais foram até o ponto do crime, sendo que o bar já estava fechado; não tinha qualquer testemunha no local que tenha presenciado os fatos.
Inclusive, após ser acionado pelo Centro de Operações (COPOM), equipes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP) foram até o bar e confirmaram que o local não estava preservado.
Porém, como detalha o investigador da DHPP, Felipe Zeferino, foi possível localizar uma mancha de sangue na esquina da Rua General Mello com 14 de Julho.
**(Colaborou Alanis Netto)