Durante a fiscalização da Operação Padroeira do Brasil, seis pescadores foram flagrados usando petrechos ilegais (entre eles, o chasco) e encaminhados à delegacia pela Polícia Militar Ambiental (PMA).
A ação de fiscalização culminou com o flagrante, durante o sábado (12), do grupo de amigos que estava pescando em uma região conhecida como Poço do Sobradinho, em Nioaque.
Os policiais ambientais faziam patrulhamento pelo rio Miranda quando avistaram os pescadores e pararam para realizar a fiscalização.
Os pescadores estavam fazendo uso de petrechos não permitidos, conhecidos como “chasco”. Para piorar a situação, dois deles estavam com peixes abaixo do tamanho mínimo permitido.
Assim que a equipe verificou que os peixes ainda estavam vivos, foram devolvidos ao rio.
Diante da situação, a pesca foi encerrada e os seis amigos foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil do município.
Na delegacia, foram feitos os autos de infração administrativa, sendo que quatro dos pescadores receberam multa de R$ 700,00 cada, enquanto os dois que estavam com peixes abaixo da medida acresceram um valor de R$ 20,00 por quilo do pescado apreendido.
Isso resultou em um total de R$ 4 mil em multas ao grupo.
Infração
Segundo a PMA, o grupo irá responder por pesca ilegal, em que a pena prevista varia de 1 a 3 anos de detenção.
Petrechos proibidos
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) possui uma lista de petrechos de uso não permitido em Mato Grosso do Sul, como:
- rede, tarrafa, anzol de galho, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho, garatéia, arpão, flecha, substâncias tóxicas, químicas ou explosivas. Também é proibida a pesca pelo processo de lambada, o uso de chasco, equipamentos elétricos, sonoros, luminosos ou qualquer outro aparelho de malha;
- Prática da pesca embarcada com motor ligado em movimento circular (cavalo-de-pau).