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BR-262 Cocaína avaliada em R$ 3 milhões é encontrada em meio a carga de soja A apreensão aconteceu em uma empresa localizada na região do Indubrasil, em Campo Grande. Os entorpecentes estavam escondidos em carga de soja 25 OUT 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 13h30
Carga de cocaína apreendida foi encaminhada a Denar em Campo Grande   Imagens/ PRF-MS

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontraram, na manhã desta sexta-feira (25), uma carga milionária de cocaína avaliada em R$ 3 milhões, escondida em uma carreta em Campo Grande. O motorista, que não teve o nome divulgado, informou aos policiais que deixaria os entorpecentes em Londrina (PR)

O flagrante ocorreu durante uma fiscalização na BR-262, quando policiais estranharam o peso de uma carreta e decidiram acompanhar o veículo até uma empresa localizada na região do Indubrasil, em Campo Grande. 

No local, os policiais realizaram uma abordagem. O condutor apresentou certo nervosismo durante o flagrante e, ao ser questionado, confessou estar transportando 77,6 kg de cloridrato e 51,5 kg de macarrão base de cocaína em meio à carga de soja, que estavam sendo transportados em dois semirreboques. Ele ainda disse aos policiais que transportaria a carga de cocaína até Londrina (PR). 

Diante do flagrante, os entorpecentes foram encaminhados a  Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico). O motorista preso em flagrante, foi levado para a sede da Polícia Federal de Campo Grande. 

Mais apreensões … 

No último final de semana, agentes da Receita Federal realizaram, apreensões de pasta-base de cocaína, anabolizantes, medicamentos e mercadorias contrabandeadas nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Mundo Novo. De acordo com as investigações, o prejuízo ao contrabando se aproxima dos R$ 2 milhões.

O primeiro flagrante deste final de semana foi a maior apreensão de drogas em Campo Grande. Durante a fiscalização, os agentes encontraram mais de R$ 1 milhão em cocaína disfarçada como rejunte para piso, em uma transportadora. De acordo com as investigações, a droga, que teria saído de Corumbá, tinha como destino a cidade de Jundiaí (SP).

Após receber uma denúncia anônima, os agentes da Receita Federal foram até uma transportadora em Campo Grande e, por meio de uma análise de risco, juntamente com a Alfândega, encontraram 15 pacotes de 2 kg cada um, escondidos em meio ao rejunte de piso.

Para uma melhor verificação, foram utilizados cães farejadores, que constataram que as embalagens encontradas continham cocaína pura, avaliada em R$ 1 milhão.

Os entorpecentes apreendidos foram encaminhados à Receita Federal do Brasil e, em seguida, devem ser levados à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar).

Outras operações 

A segunda apreensão deste final de semana ocorreu na cidade de Corumbá, localizada a 427 quilômetros de Campo Grande.

Após receberem denúncias anônimas sobre entorpecentes em hotéis do município, agentes da Receita Federal apreenderam 6,5 kg de pasta-base de cocaína em um hotel no centro da cidade. 

Em busca de respostas sobre quem seria o dono da mercadoria, os agentes realizaram fiscalizações e acompanharam um veículo, descobrindo um transporte irregular de mercadorias. Durante a abordagem, encontraram duas mochilas com cocaína, avaliada em R$275 mil.

Apreensões de Anabolizantes 

Em Mundo Novo, a 463 quilômetros de Campo Grande, os agentes encontraram um veículo na BR-272 que transportava anabolizantes e eletrônicos de forma irregular, avaliados em quase meio milhão de reais.

Outras apreensões ocorreram na cidade de Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande, onde os agentes encontraram vestuários e medicamentos avaliados em R$10 mil.

Além da Receita Federal, a operação conta com a participação de diversas instituições de segurança pública, fiscalização e defesa, como o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Rodoviárias Estaduais, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o MAPA. Essas instituições atuam de forma conjunta nas fronteiras terrestres de todo o país.

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