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Política Tereza Cristina desconversa, mas não descarta disputar a presidência em 2026 Em entrevista para a CNN Brasil, a senadora confirma que o seu nome foi ventilado, mas afirma que a direita trabalha com o nome de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo 30 OUT 2024 • POR João Gabriel Vilalba • 18h15
Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul.   Foto: Marcelo Victor

Após apoiar de perto a campanha vitoriosa de Adriane Lopes à prefeitura de Campo Grande (MS), a senadora Tereza Cristina disse que teve o nome incluído em conversas sobre possíveis candidatos da direita para a presidência da República, em 2026. Questionada, ela desconversou, mas não negou que possa concorrer ao pleito.

Durante uma entrevista para o canal CNN Brasil, a senadora sul-mato-grossense foi questionada sobre a possibilidade de seu nome ser indicado pelo PP. Em resposta, Tereza Cristina afirmou apenas que pretende participar do processo político. 

“Olha, hoje o Bolsonaro está inelegível e estamos trabalhando para que ele consiga concorrer às eleições presidenciais. Mas, caso ele não esteja apto, o nome que ele apoiar será nossa escolha. O que posso dizer é o seguinte: quero participar do processo e contribuir com o Brasil para vencer”, relatou.

Nomes como Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas vêm ganhando destaque e dividindo à direita no país e gerando questionamentos sobre o comportamento de ambos os políticos, que, nas eleições municipais, apoiaram candidatos concorrentes. Essa situação tem gerado muita polêmica e pode respingar nas eleições de 2026.

Ao ser questionada sobre como vê essa briga acirrada pelo nome da direita, a senadora cita como exemplo o que aconteceu em Mato Grosso do Sul, que se dividiu em dois, mas conseguiu unir as forças e garantir a vitória de Adriane Lopes na prefeitura de Campo Grande (MS).

“Acredito que a direita precisa ter juízo para conseguir ganhar as eleições de 2026. No MS, que é um estado conservador, a população não entendeu o posicionamento de Bolsonaro em apoiar o candidato do PSDB. Após a minha candidata conseguir chegar ao segundo turno, Bolsonaro declarou seu apoio, e conseguiu unir-se à direita e vencer as eleições em Campo Grande. Isso aconteceu em todo o Brasil, e vejo que nós, da direita, precisamos nos unir; se não, não conseguiremos vencer as eleições”, explica.

Atualmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue inelegível, mas a direita está trabalhando com o nome de Tarcísio de Freitas como possível sucessor.

No entanto, nas eleições municipais, a postura do governador de São Paulo em apoiar Ricardo Nunes na prefeitura da capital do estado incomodou bastante o partido. Ao ser questionada se essa postura está relacionada ao espaço que Tarcísio vem conquistando, a senadora do MS afirmou que toda essa intriga vai passar e que o governador é o nome preferido da direita para 2026.

“Isso tudo vai passar; as eleições funcionam desta forma. A gente se agride, mas depois andamos juntos. Posso afirmar que Tarcísio de Freitas é o nosso candidato, embora ele já tenha mencionado as pessoas mais próximas que sua vontade é concorrer ao governo de São Paulo em 2026.”

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