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Cláudio Humberto "Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho" Jair Bolsonaro (PL) sobre a vitória do republicano Donald Trump nos Estados Unidos 7 NOV 2024 • POR Cláudio Humberto • 07h00
Cláudio Humberto  

Ministros alvos de cortes se queixam de traição

Foi a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, quem soou a trombeta para que fossem chamados ao Planalto, para exercerem uma espécie de direito de defesa na reunião em que Lula (PT) definia com a equipe econômica a tesourada nos gastos públicos. A reunião começou com Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão). Ex-ministra do Planejamento, Miriam sabe que, sem os ministros alvos das medidas, o corte não anda.

 

Sobrou pra geral

Os ministros Desenvolvimento Social, Previdência, Saúde, Educação e Trabalho, chamados às pressas ao Planalto, reclamaram de “traição”.

 

Cama feita

Entre as opções da turma encabeçada por Haddad, tem ajustes no BPC, Fundeb e outros benefícios... mas ninguém foi avisado da intenção.

 

Sem embromation

O bicho pegou quando a solução dos ministros foi “combater fraudes”. Tebet explicou que só isso não seria suficiente. É corte mesmo.

 

Penduricalho

Sobrou até para “Bessias” da AGU, ausente, mas lembrado, que tenta engordar salário de sua turma com mais um privilégio: o auxílio-saúde.

 

Governo Lula reage mal à nova derrota da esquerda

Lula (PT) se demorou a cumprimentar o presidente eleito dos EUA, após insultar Donald Trump (R) e manifestar “preferência” pela candidatura afinal derrotada de Kamala Harris (D). Com idêntica cara de bunda, o ministro dos desacertos econômicos Fernando Haddad, cujo dever é zelar pelas boas relações com países que investem no Brasil, cometeu indelicadeza desnecessária, dizendo que o dia teria amanhecido “tenso”. A esquerda raivosa não captou o recado do Brasil que saiu das urnas.

 

Perdeu, mané

O silêncio inicial de Lula e a grosseria de Haddad mostram não haver caído a ficha na esquerda de que, outra vez em 2024, perdeu, mané.

 

Países têm interesses

Chefes de Estado e de Governo não podem ter “preferências políticas” nos países alheios, têm interesses a serem preservados ou viabilizados.

 

Muito parecidos

Assim como Lula ensaiou com Trump, o arqui-inimigo Bolsonaro fez erro idêntico, há quatro anos, demorando a reconhecer a vitória de Joe Biden.

 

Preferida dos ricos

Nos EUA, Kamala Harris só venceu o empresário Donald Trump entre os ricos. A democrata conseguiu 54% dos votos entre americanos com renda superior a US$100 (R$600) mil por ano.

 

Salazar reeleita

Foi reeleita a deputada republicana Maria Elvira Salazar, que defende cancelar o visto do ministro Alexandre de Moraes (STF) e demais autoridades que promovem atos de censura e perseguição política.

 

Duas caras

O senador Rogério Marinho (PL-RN) comparou ataques de Lula a Donald Trump ao novo discurso do petista, agora amigável ao presidente eleito dos EUA: “muda o discurso sem o menor constrangimento”.

 

Derrotas múltiplas

Para o cientista político Paulo Kramer, além de Kamala, os institutos de pesquisa foram os grandes derrotados nos EUA. “O duro é determinar em quem o povo americano menos confia”, diz. Incluindo a imprensa.

 

Intimidou, perdeu

Marcel van Hattem (Novo-RS) mandou às favas a Polícia Federal, que o aguardava para depor sobre seu discurso na Câmara. Chamou isso de intimidação e diz que não irá cumprir ordens ilegais.

 

Ninguém liga

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que já foi tão respeitada, passou vergonha divulgando vexatória carta a Lula pedindo corte das relações com Israel até que surja “uma Palestina livre”. Deu em nada.

 

BRB na F1

O BRB acertou em outra parceria, além do Flamengo, que fez disparar a clientela do banco. O piloto Gabriel Bortoleto, que marca a volta do Brasil à Fórmula 1, é patrocinado pelo BRB desde 2023.

 

Brasil derruba o Google

Após o Google apontar que o dólar teria atingido R$6,19, o maior site de buscas do mundo teve que retirar a cotação da moeda americana do ar. A “manutenção” afetou sites de finanças e câmbio em todo o Brasil.

 

Pensando bem…

…para agente da CIA, não importa quem é o presidente dos EUA.

 

PODER SEM PUDOR

Dama de vermelho

Primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden espantou os americanos no dia da eleição ao sair de casa vestindo vermelho, a cor republicana, e sugerindo possível voto no oposicionista Donald Trump. Ela sempre se manifestou inconformada com o Partido Democrata por humilhar seu marido substituindo-o na disputa presidencial. A primeira-dama fez lembrar a sabedoria do saudoso embaixador José Aparecido de Oliveira, que sempre recomendava aos políticos menos experientes: “Jamais conte suas brigas políticas em casa. Depois a gente se compõe com o adversário, esquece as desfeitas, mas as nossas mulheres, não; elas nunca esquecem”, enfatizava.