Na mira de uma organização criminosa que aplicava fraudes financeiras de alto valor, a Polícia Civil de Santa Catarina, em uma ação conjunta com as polícias de outros 12 estados, desmantelou nesta quinta-feira (07) uma sofisticada organização criminosa que aplicava golpes milionários em todo o Brasil.
A quadrilha, com base fachada em São Paulo, atraía investidores com a promessa de altos lucros na Bolsa de Valores de Nova Iorque, mas desviava o dinheiro para contas de diversos "laranjas" espalhados pelo país, na tentativa de dificultar o rastreamento dos valores. Em um dos casos, uma única vítima perdeu mais de R$ 10 milhões
Segundo a investigação, o principal suspeito de encabeçar a empresa, que mora em Caruaru (PE) e desviou cerca R$ 8 milhões para dois comparsas que atuavam na divisão do dinheiro entre outros 150 golpistas no país. Os vários "conteiros" espalhados, funcionam como uma tentativa de dificultar o rastreamento do dinheiro.
Golpes foram aplicados em 12 Estados
A partir da ação coordenada por meio da Delegacia de Defraudações (DD/ DEIC), com apoio da Polícia Civil de Pernambuco, Paraíba, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal e Paraná, foram emitidos 74 mandados de busca e apreensão em 12 estados da Federação, sendo 34 cumpridos em Pernambuco, bloqueio de R$ 10.824.268,08 e sequestro de veículos, entre outras medidas cautelares para recuperar os valores transferidos pela vítima.
Durante a operação, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, que serão posteriormente analisados para a identificação dos demais envolvidos e vítimas. Além disso, diversos outros veículos também foram confiscados.
Bolsa de Valores de Nova Iorque
A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), um dos mais antigos e importantes mercados financeiros do mundo, continua a ser um termômetro da economia global. Localizada no coração de Wall Street, a NYSE reúne as maiores empresas do planeta, desde gigantes da tecnologia até tradicionais indústrias. Suas oscilações, influenciadas por fatores como resultados corporativos, políticas monetárias e geopolítica, reverberam em outras bolsas ao redor do globo.