Logo Correio do Estado

TRÁFICO DE DROGAS PM prende ''braço direito'' de traficante ''Cateto'' Criminoso intimamente ligado a mega-traficante tinha mandado de prisão em aberto por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro 9 NOV 2024 • POR Alexandra Cavalcanti • 13h00
Ronaldo Palhano Diogo é um dos "braços-direitos" do mega-traficante "Cateto"   Foto: Divulgação

Foragido da justicça há dois anos, a Polícia Militar de Caracol prendeu ontem o criminoso Ronaldo Palhano Diogo,  (09) um dos maiores aliados do mega-traficante ''Cateto", acusado de chefiar o tráfico na região de Bonito (MS).

O criminoso, que possuía um mandando de prisão em aberto por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, foi encontrado na entrada da cidade no sentido de Bela Vista (MS) dirigindo uma Ford Ranger. 

Em 2022, Leonardo atuava coomo empresário em Dourados, quando foi alvo de investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e teve seu mandado de busca e apreensão expedido. 

Além de "Cateto", Leonardo também foi apontado como parte do núcleo criminoso ligado ao ex-vereador de Bonito, Erregiano da Rosa, preso por tráfico de cocaína em 2017.

Cateto

Líder da organização criminosa cque atuava em Bonito, Eliandro Fernandes do Amaral, o conhecido "Cateto", de 42 anos, foi preso em outubro do ano passado, durante a operação "Paraíso Marcado", do GAECO. O narcotraficante era acusado de comandar a organização, envolvida com tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro.

Na época, além da prisão do mega-traficante, policiais e uma servidora de Judiciário de Mato Grosso do Sul também foram afastados acusados de envolvimento. 

Prisões
 

Nos anos 2000, preso, ele revelou ser agropecuarista e que morava em Ponta Porã.

 

Entre janeiro e março de 2009, 24 anos atrás, ele foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) por chefiar um bando de traficantes integrado por ao menos 27 pessoas.  

Naquele ano, Cateto foi preso, depois condenado há 17 anos de prisão. Na denúncia, é dito que, à época, ele morava em Ponta Porã e tinha como ocupação, a de agropecuarista, ou seja, seria fazendeiro. A sentença motiva recurso ainda hoje. 

A prisão de 2009 tem a ver com uma investigação sobre um esquema de tráfico instalado em Caarapó, cidade que fica uns 120 quilômetros de Ponta Porã, faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. 

Com histórico antigo de atividades ligadas ao crime, aparece em atividades ilícitas com o narcotraficante, Fernandinho Beira-Mar, condenado há mais de 320 anos de prisão por tráfico de drogas, formação de quadrilha, homicídios, entre outros.

Assine o Correio do Estado