Durante a madrugada desta quinta-feira (14), um homem em situação de rua, de 30 anos, teve o braço e a perna quebrados e alegou que a agressão ocorreu por ter pedido comida.
A polícia de trânsito chegou a ser chamada para atender ao chamado de um suposto atropelamento nas proximidades do Obelisco, na região central de Campo Grande.
No local, foram informados por populares que o homem havia sido espancado por dois supostos seguranças que se aproximaram da vítima em uma motocicleta azul.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava deitada no chão com a boca e o nariz sangrando e a perna direita com fratura exposta.
Ao perguntarem o que havia acontecido, ele relatou que estava vivendo em situação de rua e pediu comida em um bar, onde acabou sendo destratado.
Diante da negativa e pela forma como agiram, disse que se exaltou e acabou xingando, mas afirmou que não ameaçou nem agrediu ninguém no estabelecimento.
Cerca de trinta minutos depois, ele foi abordado pelos agressores, que ele apontou como supostos seguranças do estabelecimento, já que ambos usavam coletes à prova de balas.
O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e informou que a vítima sofreu fratura exposta na perna (tíbia e fíbula direita) e no braço. Ela foi levada para a Santa Casa.
Auxílio juridico
Ao ficar sabendo do episódio, a deputada federal Camila Jara (PT-MS), em sua conta do X (antigo Twitter), manifestou indignação e disse que colocou um advogado à disposição "para garantir a justiça".