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Saúde Com 25 mil pacientes precisando de exames, Justiça ordena redução da fila de espera A apuração do MPMS levantou que a espera mais longa pelo procedimento de ressonância magnética é de seis anos. Com isso, estabeleceu o prazo de 100 dias para consultas e seis meses para cirurgias 19 NOV 2024 • POR Laura Brasil • 18h45
  Bruno Henrique / Arquivo / Correio do Estado

Com 25.727 pacientes de todo o Estado aguardando para passar por exames, a Justiça determinou que o tempo de espera seja reduzido, com previsão de multa de R$ 10 mil por dia de atraso.

A demanda represada de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja espera pode chegar a seis anos, aguarda os seguintes procedimentos:

Caberá ao Estado avaliar a situação clínica de cada paciente para estabelecer o prazo máximo de espera: 100 dias para consultas e seis meses para casos em que seja necessária intervenção cirúrgica.

No processo, foi identificado que a espera causa sofrimento físico e psíquico aos pacientes que possuem doenças que podem ser diagnosticadas por meio desses exames, com risco de agravamento devido à demora.

Outro ponto levantado é que a falta de atendimento adequado causa muitas ações na Justiça. Isso gera altos custos para o governo e também para o Judiciário, que precisa ser acionado repetidamente para garantir o direito das pessoas à saúde.

Além disso, foi observado que a falta de atendimento também resulta em diversas ações na Justiça, o que acaba gerando altos custos tanto para o governo quanto para o Judiciário.

Ressonância Magnética

Em 2019, foi realizada uma investigação que incluiu reuniões com o objetivo de solucionar o problema das filas de espera na saúde.

Nesse processo, foi descoberto que as filas mais longas são para os seguintes exames:

Para se ter uma ideia, com relação à ressonância magnética, o pedido mais antigo no sistema de regulação da Prefeitura de Campo Grande foi registrado em julho de 2018, o que corresponde a uma espera de seis anos.

Já para realizar a eletroneuromiografia, o pedido com mais tempo de espera é de 2020, ou seja, quatro anos aguardando pelo exame.

A investigação do MPMS começou quando estudavam o caso de um bebê de 2 anos, que estava esperando há pelo menos um ano e meio para passar pelo procedimento de ressonância magnética de crânio, necessário para dar continuidade ao tratamento de encefalopatia crônica não evolutiva.

O Estado pode entrar com recurso para reverter a decisão.

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