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Estado economiza R$ 1,1 mi com confecção de uniformes em presídios Detentos de 13 presídios participam de projeto para fazer o próprio uniforme 16 DEZ 2024 • POR Alanis Netto • 09h15
Atualmente, 55 internos atuam na produção   Divulgação

Em Mato Grosso do Sul, 13 presídios integram um projeto onde os próprios internos confeccionam suas vestimentas. Segundo a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), em um ano, foram produzidas cerca de 26 mil peças, que resultaram em uma economia estimada de R$ 1.165.816,34. Os cálculos foram feitos pela Divisão de Compras e Suprimentos da Agepen.

Foto: Divulgação.

Atualmente, 55 internos atuam na produção. A cada três dias de trabalho, eles podem remir um dia de pena, além de conquistarem aprendizado e profissionalização.

A Agepen explica que a ideia por trás da ação é justamente promover a autossustentabilidade, possibilitando redução de gastos aos cofres públicos. Além disso, a padronização das vestimentas também tem efeitos positivos na segurança das unidades e na saúde dos internos, tornando o ambiente prisional mais organizado e limpo.

O trabalho integra as três diretorias da Instituição: de Assistência Penitenciária, que cria as frentes laborais e instrumentaliza as oficinas de costura por meio da apresentação de projetos; de Administração e Finanças, que adquire materiais para a produção; e da Diretoria de Operações que assegura a segurança para que os trabalhos sejam executados.

Produção


Foto: Divulgação

Para a produção das camisetas, a Agepen adquiriu mais de oito toneladas de tecido tipo malha, além de 24.143 metros de tecido tipo brim para calças e bermudas; com um investimento total de R$ 1.064.895,02, financiados pelo Funpes (Fundo Penitenciário Estadual). Os uniformes seguem um padrão de cor específico estabelecido pela instituição, que já está em vigor em algumas unidades prisionais.

“Nosso objetivo com essa padronização é otimizar a segurança e identificação dos custodiados, ao mesmo tempo em que proporciona ocupação produtiva e profissionalizante, já que são os próprios internos que estarão envolvidos nessa confecção, a exemplo do que já é desenvolvido em alguns de nossos estabelecimentos penais”, finaliza o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini.

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