Homem, de 41 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso em flagrante por policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta quinta-feira (19), no Jardim Itamaracá, em Campo Grande.
O criminoso é pistoleiro responsável pela morte de cinco pessoas em um período de quatro meses, de agosto a dezembro de 2024.
Ele mataria a sua sexta vítima nas próximas horas, mas, graças ao trabalho da polícia, foi preso antes de executar o próximo alvo.
A última execução ocorreu na noite desta sexta-feira (13), quando o pistoleiro e Júnior Ferreira trafegavam juntos, em uma mesma motocicleta, em uma avenida. Júnior pilotava a moto e o pistoleiro estava na garupa.
Em determinado momento, Júnior estacionou a moto e o criminoso desceu, sacou a arma e atirou contra o rosto e costas da vítima. Em seguida, entrou em um carro branco que passou na rua, no momento da execução, para fugir. Possivelmente a “carona” já era premeditada.
Ele recebeu R$ 5 mil para assassinar Júnior Ferreira em 13 de dezembro.
Após o crime, o autor seguiu para Ponta Porã, cidade que adotou como base para praticar os crimes de tráfico de drogas e homicídio mediante pagamento.
O indivíduo retornou a Campo Grande na terça-feira (17) para, mediante pagamento de R$ 12.000,00, assassinar outra pessoa e negociar uma carga de droga nesta quinta-feira (19), dependendo da facilidade para abater o alvo.
Ele não apontou a identidade da vítima e nem quem seria o contratante. O motivo da execução seria disputa pelo tráfico de drogas e contrabando.
Sobre as armas de fogo utilizadas nas pistolagens, o homicida informou que eram fornecidas pelos contratantes e, após a execução, eram devolvidas.
Sobre a droga, disse ser de sua propriedade e da pessoa que o acompanhava, tendo eles apontado o Jardim São Conrado onde se encontrava o entorpecente.
O homicida, natural de São Paulo e residente em Mato Grosso do Sul, é de extrema periculosidade, pois permaneceu nove anos preso pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, e, quando recebeu a liberdade em agosto, matou mais quatro pessoas no Paraguai e uma em Campo Grande.