Um homem, identificado como Douglas Caetano Hipólito, de 26 anos, entrou no clima natalino mais cedo e invadiu uma residência, localizada no bairro Jardim Anache, em Campo Grande, pela chaminé da churrasqueira, mas o plano não saiu como o esperado e morreu ainda no local, na madrugada desta terça-feira (24), véspera de Natal.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol), o morador da residência, um mecânico de 34 anos, ouviu barulhos estranhos no telhado da casa, mas não deu muita importância.
Logo em seguida, um estrondo acompanhado de um pedido de socorro foi ouvido, foi quando o morador encontrou Douglas preso dentro da churrasqueira, inconsciente e agonizando de dor. Diante disso, o mecânico acionou a Polícia Militar, mas não foi o suficiente, já que quando chegaram ao local o homem já estava morto.
Além da PM, o Corpo de Bombeiros também foi acionado, mas novamente foi constatado a morte do rapaz assim que a médica responsável foi checar a vítima. Na perícia, foi confirmada uma lesão no abdômen de Douglas, do qual há a suspeita de ter sido ocasionado por um disparo de uma arma de fogo calibre .22.
Ainda, o rapaz atuava como assistente de serviços gerais e era morador do Jardim Talismã. Como já dito na reportagem, o caso foi registrado na Depac-Cepol como morte a esclarecer, ou seja, quando a causa do falecimento não foi identificada e precisa ser investigada.
Invasão domiciliar
Segundo prevê o artigo 150 do Decreto-lei Nº 2.848 do Código Penal, é crime "entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências". Dito isso, a pena varia de um a três anos de reclusão, além de multa ao condenado.