A deputada federal Camila Jara (PT-MS) se reuniu como o responsável pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública no último dia 24, o diálogo entre as partes, teve como objetivo equilibrar o sossego dos moradores com o livre exercício da atividade econômica que movimenta o centro, gerando emprego, renda e lazer para a cidade.
No último final de semana, a deputada se tornou assunto na cidade após a parlamentar federal intervir em uma operação sob justificativa de defender o direito à liberdade econômica e cultural de empreendedores e frequentadores da rua 14 de Julho.
Durante a reunião, foram apresentados pontos divergentes de cada segmento da sociedade envolvido, discutiram também o panorama político, econômico e cultural que sofre as consequências da falta de regulamentação municipal.
Ambos concordaram que há a necessidade de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo – que inclui a Lei do Silêncio – e a urgência de mecanismos de apoio e financiamento para empresários. Foram discutidas também a regulamentação de ambulantes, buscando tornar a avenida economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e culturalmente diversa.
Será realizada uma audiência com a prefeita da Capital, Adriane Lopes, para incluir o executivo municipal nas tratativas.
Deputada para viatura da Polícia Militar
Na noite de sábado (21), a deputada federal Camila Jara, segundo informou sua assessoria, estava acompanhando as atividades dos bares da 14 de Julho - a convite dos empresários - quando se deparou com uma operação policial.
Conforme a nota, o objetivo dos agentes era fechar os bares antes do horário previsto. Nesse ínterim, os frequentadores começaram a reclamar de uma suposta truculência por parte dos militares, mesmo enquanto os empresários apresentavam os alvarás de funcionamento, devidamente expedidos pela prefeitura.
Com o efetivo composto por três viaturas da Polícia Militar, os policiais exigiam o fechamento dos bares antes do horário estabelecido, e a deputada federal decidiu intervir.
“Ao perceber o conflito, a parlamentar, que acabara de chegar de Brasília para o recesso de final de ano, se identificou e interpelou o tenente responsável sobre a razoabilidade da atuação.”
Segundo a nota da deputada, o efetivo deixou a 14 de Julho e seguiu em direção a um bar em frente ao Armazém Cultural. Neste momento, depararam-se novamente com Camila Jara.
“Um soldado do Primeiro Batalhão da Polícia Militar chegou a apontar a pistola para a representante e ameaçou prendê-la. O militar abaixou a arma apenas depois que a congressista se identificou pela segunda vez”, diz a nota.
Durante a ação, o tenente responsável pela operação e a deputada federal chegaram a um consenso. Não encontrando nenhuma irregularidade no bar, que possuía alvará em dia, o estabelecimento seguiu funcionando normalmente.